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Rádio Popular - São Paulo

45 Episodes

88 minutes | Jun 9, 2017
O Samba é Meu Dom #18 – Participação de Leandro Glória
Essa é a primeira vez que o programa “O Samba é Meu Dom” trata de sambas enredo e Rogério de Araujo acertou na mosca ao convidar Leandro Glória para transmitir pra gente um pouco do seu conhecimento sobre o assunto. O tema desse primeiro programa foi a questão da africanidade nos sambas enredo, principalmente nas escolas do Rio de Janeiro. Leandro participará de próximos programas para tratar de outras abordagens. Foi um programa belíssimo, com muito samba bonito e várias histórias sobre essa parte de nossa cultura, hoje tão mercantilizada, apesar da resistência que existe em todo canto. Leandro Glória nasceu no Rio de Janeiro, no bairro da Penha, mas veio pra São Paulo ainda bem pequeno. Torcedor do Flamengo e apaixonado pelas “Estações Primeira”, tanto do Rio quanto de São Paulo. Apreciador do bom samba e de todas as ramificações desse gênero tão brasileiro. Admirador fanático do Jequitiba do Samba Carioca (Mangueira) e do Trevo Paulistano da Barra Funda (Camisa Verde e Branco). Leandro fincou raízes no bairro da Barra Funda aqui em São Paulo, onde vive há muitos anos. Essa forte relação com o samba vem do bairro onde vive mas principalmente da influência de seu pai, que segundo ele “me ensinou tudo sobre samba”. Leandro lembra dos discos antigos de seu pai, das rodas de samba e das longas conversas sobre compositores, escolas e sambas inesquecíveis. Programa “O Samba é Meu Dom” Um dos programas com maior audiência na Rádio Popular é produzido e apresentado por Rogério de Araujo e vai ao ar todas as terças-feiras, às 20h. O Samba é Meu Dom traz semanalmente muita história e canções do samba brasileiro. Confira aqui outros programas.   Abaixo você pode ouvir, fazer download esse programa. Se gostou, compartilhe a vontade.
66 minutes | Jun 8, 2017
Canções da Terra #09 – Especial Tião Carreiro e Pardinho
O Programa “Canções da Terra”, produzido e apresentado pelo violeiro Fábio Bello elaborou quatro programas especiais sobre a obra e a história de Tião Carreiro e Pardinho. Esse é o segundo dessa série de quatro programas sobre a dupla. Especial Tião Carreiro e Pardinho – 1 Especial Tião Carreiro e Pardinho – 2 Especial Tião Carreiro e Pardinho – 3 Após décadas de trabalho pelo Brasil, essa dupla se tornou uma das maiores referências da música brasileira. Todo mundo que se interessa minimamente pela vida no campo se emociona com as letras e os ritmos produzidos pela viola. Tião Carreiro, por exemplo, é o responsável pela criação do “Pagode de Viola”. O Programa “Canções da Terra” é transmitido ao vivo todas as terças-feiras, as 20h e nessa página você pode ouvir todos os programas online e se preferir, fazer o download no seu computador ou celular. Confira um pouco da história dessa dupla. Tião Carreiro – Registrado como José Dias Nunes nasceu no dia 13 de Dezembro de 1934 em Monte Azul , região de Montes Claros, norte das Minas Gerais e faleceu em 15 de Outubro de 1993 no Hospital da Beneficência Portuguesa na capital paulista. Criado numa fazenda nos arredores de Araçatuba , Interior do estado de São Paulo, começou a tocar violão ainda pequeno, com 8 anos de idade, quando também já cuidava do arado e dos afazeres na roça. Aprendeu a tocar Viola na adolescência, praticamente sozinho, sem nunca ter tido um professor. Isto porque em 1950 , com apenas 13 anos, Tião Carreiro trabalhava no Circo Giglio , onde já cantava em dupla com seu primo Waldomiro da dupla Palmeirinha & Coqueirinho . O dono do circo dizia que “dupla de violeiros tinha que tocar viola” enquanto que na época, Tião tocava violão. No mesmo ano, o mesmo circo apresentava em Araça
60 minutes | Jun 8, 2017
Canções da Terra #08 – Especial Tião Carreiro e Pardinho
O Programa “Canções da Terra”, produzido e apresentado pelo violeiro Fábio Bello elaborou quatro programas especiais sobre a obra e a história de Tião Carreiro e Pardinho. Esse é o segundo dessa série de quatro programas sobre a dupla. Confira a seguir os outros 2 programas. Especial Tião Carreiro e Pardinho – 1 Especial Tião Carreiro e Pardinho – 2 Após décadas de trabalho pelo Brasil, essa dupla se tornou uma das maiores referências da música brasileira. Todo mundo que se interessa minimamente pela vida no campo se emociona com as letras e os ritmos produzidos pela viola. Tião Carreiro, por exemplo, é o responsável pela criação do “Pagode de Viola”. O Programa “Canções da Terra” é transmitido ao vivo todas as terças-feiras, as 20h e nessa página você pode ouvir todos os programas online e se preferir, fazer o download no seu computador ou celular. Confira um pouco da história dessa dupla. Tião Carreiro – Registrado como José Dias Nunes nasceu no dia 13 de Dezembro de 1934 em Monte Azul , região de Montes Claros, norte das Minas Gerais e faleceu em 15 de Outubro de 1993 no Hospital da Beneficência Portuguesa na capital paulista. Criado numa fazenda nos arredores de Araçatuba , Interior do estado de São Paulo, começou a tocar violão ainda pequeno, com 8 anos de idade, quando também já cuidava do arado e dos afazeres na roça. Aprendeu a tocar Viola na adolescência, praticamente sozinho, sem nunca ter tido um professor. Isto porque em 1950 , com apenas 13 anos, Tião Carreiro trabalhava no Circo Giglio , onde já cantava em dupla com seu primo Waldomiro da dupla Palmeirinha & Coqueirinho . O dono do circo dizia que “dupla de violeiros tinha que tocar viola” enquanto que na época, Tião tocava violão. No mesmo ano, o mesmo circo apresentava em Araçatuba a dupla Tonico & Tinoco . E enquanto os irmãos estavam no hotel, Tinoco havia deixado sua viola no circo e Tião aproveitou para “decorar a
75 minutes | Jun 8, 2017
Canções da Terra #07 – Especial Tião Carreiro e Pardinho
O Programa “Canções da Terra”, produzido e apresentado pelo violeiro Fábio Bello elaborou quatro programas especiais sobre a obra e a história de Tião Carreiro e Pardinho. Esse é o segundo dessa série de quatro programas sobre a dupla. O primeiro você pode conferir aqui. Após décadas de trabalho pelo Brasil, essa dupla se tornou uma das maiores referências da música brasileira. Todo mundo que se interessa minimamente pela vida no campo se emociona com as letras e os ritmos produzidos pela viola. Tião Carreiro, por exemplo, é o responsável pela criação do “Pagode de Viola”. O Programa “Canções da Terra” é transmitido ao vivo todas as terças-feiras, as 20h e nessa página você pode ouvir todos os programas online e se preferir, fazer o download no seu computador ou celular. Nesse programa o Fábio conseguiu uma entrevista com a dupla. Duvida? Clica aí no Play pra ouvir. Confira um pouco da história dessa dupla. Tião Carreiro – Registrado como José Dias Nunes nasceu no dia 13 de Dezembro de 1934 em Monte Azul , região de Montes Claros, norte das Minas Gerais e faleceu em 15 de Outubro de 1993 no Hospital da Beneficência Portuguesa na capital paulista. Criado numa fazenda nos arredores de Araçatuba , Interior do estado de São Paulo, começou a tocar violão ainda pequeno, com 8 anos de idade, quando também já cuidava do arado e dos afazeres na roça. Aprendeu a tocar Viola na adolescência, praticamente sozinho, sem nunca ter tido um professor. Isto porque em 1950 , com apenas 13 anos, Tião Carreiro trabalhava no Circo Giglio , onde já cantava em dupla com seu primo Waldomiro da dupla Palmeirinha & Coqueirinho . O dono do circo dizia que “dupla de violeiros tinha que tocar viola” enquanto que na época, Tião tocava violão. No mesmo ano, o mesmo circo apresentava em Araçatuba a dupla Tonico & Tinoco . E enquanto os irmãos estavam no hotel, Tinoco havia deixado sua viola no circo e Tião aproveitou para “decorar a afinação escondido”. Antes de conhecer o companheiro Pardinho, Tião Carreiro cantou em diversas duplas, tendo adotado diferentes
45 minutes | Jun 8, 2017
O Samba é Meu Dom #16 – Especial Antonio Nássara
Antonio Gabriel Nássara (1909-1996) nasceu no Rio de Janeiro, foi cartunista, caricaturista e compositor. Teve grande importância dentro da história da música popular e da imprensa brasileira do século XX. Chegou a frequentar as redações de importantes periódicos ao longo do século passado, tais como a revista O Cruzeiro, os jornais A Noite, Última Hora, O Globo e O Pasquim. Em relação à sua produção musical, embora o foco deste programa sejam os sambas de Nássara, é preciso mencionar que seu forte eram as marchinhas (através quais tornou-se mais conhecido. Dificilmente há alguém que não conheça as músicas “Formosa” e Allah la ô”, por exemplo). Nássara iniciou suas atividades no meio musical a partir de sua atuação na imprensa. Ele, assim como outros jornalistas na década de 30, frequentava o Café Nice: um bar importante no Rio de Janeiro que reunia boa parte de intelectualidade carioca, boêmios e músicos. Fazendo amizade com alguns desses músicos, Nássara tomou gosto pela composição e acabou tornando-se parceiro de muitos deles, dando início à sua obra musical – cujo repertório se constitui quase em sua totalidade por sambas e marchinhas. Pelo fato de ter feito parcerias com muitos compositores diferentes, também chegou a compor algumas poucas músicas de outros gêneros e ritmos além dos já citados, tais como valsas, foxtrotes, frevos e choros. Dentre os temas abordados em suas músicas (especialmente nos sambas), destacam-se as relações amorosas, as contradições sociais, a paisagem do Rio de Janeiro e o próprio samba. Há quem diga que Nássara tenha conseguido transpor para a sua obra musical toda a sua verve de caricaturista. Ainda que isso não explique totalmente a qualidade de suas músicas, sem dúvida é uma marca significativa de sua obra. Ao contrário do que muitos imaginam, o que define uma boa caricatura não é a deformação da realidade, mas a capacidade de captar as contradições dela e colocá-las em evidência. Isso Nássara soube fazer com maestria, como bem ilustra o seguinte trecho do samba “Caixa econômica”: “Meu avô morreu na luta/ O meu pai, pobre coitado/ Fatigou-se na labuta/ Por isso nasci cansado/ E pra falar com justiça/ Eu declaro aos empregados/ Ser esta minha preguiça/ Herança de antepassados”. Assim como Wilson Batista – cuja obra já foi brevemente apresentada em outro programa desta mesma r
117 minutes | Jun 8, 2017
“O Samba é Meu Dom” #13 – Especial Clara Nunes
Esse com certeza foi um dos programas mais especiais gravados até agora. Clara Nunes tem uma obra imensa e esse é apenas o primeiro de vários outros programas para reviver a memória dessa que é uma das maiores vozes da música brasileira. Dessa vez Rogério de Araujo convidou Pamela Zaparolli, que apresentou muitas informações interessantes sobre algumas músicas e sobre a vida de Clara. É um programa imperdível pra quem gosta de samba e de sua história. Reproduzimos uma pequena biografia, que foi elaborada pelo site Cantoras do Brasil Nasceu em Cedro Cachoeira, Distrito de Paraopeba, hoje Caetanópolis, onde viveu até os 16 anos. Era a caçula dos sete filhos de Manuel Araújo, um serrador na fábrica de tecidos Cedro & Cachoeira, conhecido como Mané Serrador, e Amélia Nunes Gonçalves. Em 1944, ficou órfã de pai e pouco depois a mãe também veio a falecer, tendo sido criada por sua irmã Dindinha. Na infância freqüentou as aulas de catecismo na matriz da Cruzada Eucarística, onde cantava ladainhas em latim no coro da igreja. Em 1952 ganhou o primeiro prêmio como cantora num pequeno concurso, interpretando a guarânia “Recuerdos de Ypacaraí”. Aos 14 anos passou a trabalhar como tecelã na fábrica Cedro & Cachoeira. Dois anos depois, transferiu-se para Belo Horizonte, indo morar com os irmãos Vicentina e Joaquim. Em Belo Horizonte trabalhou também como tecelã, fazendo o curso normal à noite e, no final de semana, participava dos ensaios do Coral Renascença, na igreja do bairro onde morava. Na juventude ouvia muito Carmen Costa, Ângela Maria, Elizeth Cardoso e Dalva de Oliveira, das quais teve muita influência. Aos 16 anos, conheceu o violonista Jadir Ambrósio, que, admirado com sua voz, a levou a vários programas de rádio, como “Degraus da Fama”, no qual se apresentou com o nome de Clara Francisca. Em 1960, já com o nome de Clara Nunes, foi a vencedora do concurso “A voz de ouro ABC” na fase mineira, com a música de Vinicius de Moraes “Serenata do adeus”, sucesso de Elizeth Cardoso. Logo depois, com a música “Só adeus”, de Jair Amorim e Evaldo Gouveia, obteve o 3º lugar na finalíssima realizada em São Paulo. Por ess
72 minutes | Jun 8, 2017
“O Samba é Meu Dom” #12 – Discos deste Século
Nesse programa Rogério de Araujo apresenta canções gravadas nesse século, uma iniciativa dentro do “O Samba é Meu Dom” com o intuito de demonstrar que o samba está mais vivo do que nunca. “Continua forte e destemido”, como costuma dizer. Isso é necessário porque ainda tem muita gente que acha que samba do bom é coisa do passado e que o samba autêntico agoniza por aí. Esses estão sendo completamente enganados pelas grandes gravadoras, rádios e emissoras de televisão. Você vai ouvir músicas do disco Lamartiníadas, com Pedro Paulo Malta, Alfredo Del Penho e Pedro Miranda e dos discos da Banda Glória, Elton Medeiros e da querida Ilessi, que decidimos destacar nessa apresentação. Original de Campo Grande, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, Ilessi – nome Iorubá, originalmente escrito “Ilé Si”, sendo “Ilé = Casa” e “Si = ser, existir” ou “Casa do ser, do existir”, é cantora e compositora. Atua como cantora desde 1998, tendo atuado em todo Brasil e em países como França, Suécia e Inglaterra. Em 2009 lançou pela gravadora CPC-UMES o CD “Brigador – Ilessi canta Pedro Amorim e Paulo César Pinheiro”, com arranjos de Luis Barcelos e um arranjo de Cristóvão Bastos, que também tocaram no disco. O CD contou com músicos como Amélia Rabello, Daniel Santiago, João Lyra, Luciana Rabello, Maurício Carrilho, Pedro Amorim, Rogério Caetano, entre outros. Em 2013, em duo com Diogo Sili, lançou o show “Quem me levará sou eu – Ilessi e Diogo Sili interpretam Manduka”. O show apresenta músicas inéditas do compositor carioca já falecido, filho do poeta amazonense Thiago de Mello. Em fevereiro de 2016, entra em estúdio para gravar o CD homônimo ao show. Atualmente se prepara para gravar seu 2º CD “Mundo Afora”, com músicas de novos compositores de todas as regiões do Brasil, como Alexandre Andrés, Floriano, Luis Barcelos, Thiago Amud, entre outros. Em 2015, realizou o show “Nos túneis de mangueiras…”, em Belém, PA, onde cantou somente músicas de compositores paraenses. Também tem realizado shows em duo com Thiago Amud, que já contou com a participação de cantores como Chico Faria e Marcos Sacramento. Desde 2013 é professora de canto na Escola Portátil de Música (EPM). Em 2014, realizou por um ano o Curso de Improvisação na Universidade de Örebro,
70 minutes | Jun 4, 2017
O Samba é Meu Dom #11 – Discos deste Século
Nesse programa Rogério de Araujo apresenta canções gravadas nesse século, uma iniciativa dentro do “O Samba é Meu Dom” com o intuito de demonstrar que o samba está mais vivo do que nunca. “Continua forte e destemido”, como costuma dizer. Isso é necessário porque ainda tem muita gente que acha que samba do bom é coisa do passado e que o samba autêntico agoniza por aí. Esses estão sendo completamente enganados pelas grandes gravadoras, rádios e emissoras de televisão. Você vai ouvir músicas de discos de Paulo Cesar Pinheiro, Terreiro Grande, Moacyr Luz e também dos disco “O Samba é Minha Nobreza”, com vários compositores e interpretes. Programa “O Samba é Meu Dom” Um dos programas com maior audiência na Rádio Popular é produzido e apresentado por Rogério de Araujo e vai ao ar todas as terças-feiras, as 20h. O Samba é Meu Dom traz semanalmente muita história e canções do samba brasileiro. Confira aqui outros programas. Rogério inicia o programa chamando a atenção para esse samba de Paulo Cesar Pinheiro. Lamento do Samba Eu tenho saudade Dos sambas de antigamente Quando o samba deixava Uma vaga tristeza No peito da gente Não era amargura E nem desventura E nem sofrimento Era uma nostalgia Era melancolia Era um bom sentimento. Nos dias de hoje O samba ficou diferente Não tem mais dolência Mudou a cadência E o povo nem sente Sua melodia É uma falsa alegria Que passa com o vento Ninguém percebeu Mas o samba perdeu Sua voz de lamento. Quando eu canto na roda de samba Um samba que é mais antigo A moçada se cala, escuta, aprende, E ainda canta comigo O que falta pra quem faz um samba É a tristeza que vem de outro tempo. Quem não sabe a ciência do samba Vai fazer o que pede o momento. O segredo da força do samba É a vivência do seu fundamento. O que faz ser eterno um bom samba É a beleza que tem seu lamento.
72 minutes | Jun 4, 2017
O Samba é Meu Dom #09 – Especial Herivelto Martins
Herivelto Martins nasceu no antigo Distrito de Rodeio, atual Município de Engenheiro Paulo de Frontin no Rio de Janeiro. Seu pai, o agente ferroviário Félix Bueno Martins, era apaixonado pelo teatro. Costumava promover grupos teatrais amadores, iniciativa na qual ele fazia questão de envolver a família, principalmente os filhos. Ainda pequeno, ajudava o pai juntamente com os irmãos Hedelacy, Hedenir e Holdira. Programa “O Samba é Meu Dom” Um dos programas com maior audiência na Rádio Popular é produzido e apresentado por Rogério de Araujo e vai ao ar todas as terças-feiras, as 20h. O Samba é Meu Dom traz semanalmente muita história e canções do samba brasileiro. Confira aqui outros programas. Com apenas três anos, apresentava-se nos espetáculos promovidos pelo pai, vestindo uma casaca e recitando: “Nasci pra namorar/ Toda moça bonita que eu vejo/ Dá vontade de casar”. Em 1916, a família mudou-se para Barra do Piraí, RJ onde permaneceu até 1929. Seu pai logo tratou de fundar a Sociedade Dramática Dançante Carnavalesca de Barra do Piraí. Era um misto de clube e de teatro, que oferecia espetáculos, com “seu” Bueno supervisionando tudo. Ele mesmo escrevia os textos, compunha as músicas e ensaiava os atores. Além do teatro, “seu” Bueno organizou também o grupo Pastorinhas de Barra do Piraí, que saía todos os anos no Natal, com o pequeno Herivelto vestido de Papai Noel. “Seu” Félix levava tão a sério essas tarefas teatrais, que acabou hipotecando e perdendo a própria casa para saldar dívidas contraídas com a organização dos espetáculos. A família teve que se mudar novamente para um bairro mais afastado, Santo Cristo, em Piraí mesmo. Em Barra do Piraí, resolveu ele mesmo organizar um teatro com seus irmãos e com meninos da vizinhança, chegando a cobrar ingressos de 200 réis por apresentação. Além disso, ingressou numa banda de música, a Euterpe Musical, onde tocou até pistom. Acabou desistindo, pois percebeu que não tinha jeito com instrumentos de sopro. Nessa época, já “arranhava” o violão e o cavaquinho. Em seu teatrinho, costumava compor paródias, tal como “Quero uma mulher bem nua”, baseado em “Quiero una mujer desnuda”. Acabou compondo seu primeiro samba nessa época, com apenas nove anos. Chamava-se “Nunca
62 minutes | Jun 4, 2017
O Samba é Meu Dom #08 – Especial Silas de Oliveira
Desde menino, Silas de Oliveira frequentou as rodas de samba, apesar da resistência do pai, que era pastor protestante e via na música uma ‘manifestação do diabo’. O pai, dono do Colégio Assumpção, arrumou uma vaga de professor para o filho, tão logo ele concluiu o Científico. Ele pretendia que, com a profissão, o filho abandonasse o gosto pela música. Silas dava aulas de Português, quando começou a namorar uma das alunas, a jovem Elaine dos Santos. Nessa época também fez amizade com o jornaleiro Mano Décio da Viola, que se tornaria seu maior parceiro. Pelas mãos de Elaine e de Mano Décio, Silas sobe os morros cariocas atrás de rodas de samba. Com os dois, frequenta também os tradicionais pagodes nas casas das tias baianas, regados a muita bebida, comida e batucada. Seu talento como compositor começa a se revelar, ainda que timidamente. As visitas a estes locais passam a ser cada vez mais constantes e não tarda para que Silas passe a ser considerado como ‘gente da casa’ nos redutos de samba. Em 1942, durante a juventude, serviu no 7º Grupo de Artilharia de Dorso (Campinho), e estava no navio mercante Itagiba, afundado em 17 de agosto, pouco antes da entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Muitos jovens da região de Madureira morreram neste incidente, porém Silas sobreviveu para construir mais tarde sua carreira como sambista.   Programa “O Samba é Meu Dom” Um dos programas com maior audiência na Rádio Popular é produzido e apresentado por Rogério de Araujo e vai ao ar todas as terças-feiras, as 20h. O Samba é Meu Dom traz semanalmente muita história e canções do samba brasileiro. Confira aqui outros programas. A consagração de Silas de Oliveira Em 1946, Silas de Oliveira e Mano Décio compõem o samba-enredo ‘Conferência de São Francisco’ ou ‘A Paz Universal’, para a escola de samba Prazer da Serrinha, agremiação carnavalesca da qual faziam parte. Seguindo o decreto oficial do então Presidente da República Getúlio Vargas que exigia que as escolas desfilassem com temáticas nacionalistas em seus enredos. Porém, o presidente da Prazer da Serrinha, Alfredo Costa, não aceita a inovação – o samba-enredo obrigatório – e cancela sua apresentação no momento do desfile, o que gerou revolta nos compositores e culminou na fundação do Império
73 minutes | May 22, 2017
Canções da Terra #06 – Especial Tião Carreiro e Pardinho
O Programa “Canções da Terra”, produzido e apresentado pelo violeiro Fábio Bello elaborou quatro programas especiais sobre a obra e a história de Tião Carreiro e Pardinho. Após décadas de trabalho pelo Brasil, essa dupla se tornou uma das maiores referências da música brasileira. Todo mundo que se interessa minimamente pela vida no campo se emociona com as letras e os ritmos produzidos pela viola. Tião Carreiro, por exemplo, é o responsável pela criação do “Pagode de Viola”. O Programa “Canções da Terra” é transmitido ao vivo todas as terças-feiras, as 20h e nessa página você pode ouvir todos os programas online e se preferir, fazer o download no seu computador ou celular. Confira um pouco da história dessa dupla. Tião Carreiro – Registrado como José Dias Nunes nasceu no dia 13 de Dezembro de 1934 em Monte Azul , região de Montes Claros, norte das Minas Gerais e faleceu em 15 de Outubro de 1993 no Hospital da Beneficência Portuguesa na capital paulista. Criado numa fazenda nos arredores de Araçatuba , Interior do estado de São Paulo, começou a tocar violão ainda pequeno, com 8 anos de idade, quando também já cuidava do arado e dos afazeres na roça. Aprendeu a tocar Viola na adolescência, praticamente sozinho, sem nunca ter tido um professor. Isto porque em 1950 , com apenas 13 anos, Tião Carreiro trabalhava no Circo Giglio , onde já cantava em dupla com seu primo Waldomiro da dupla Palmeirinha & Coqueirinho . O dono do circo dizia que “dupla de violeiros tinha que tocar viola” enquanto que na época, Tião tocava violão. No mesmo ano, o mesmo circo apresentava em Araçatuba a dupla Tonico & Tinoco . E enquanto os irmãos estavam no hotel, Tinoco havia deixado sua viola no circo e Tião aproveitou para “decorar a afinação escondido”. Antes de conhecer o companheiro Pardinho, Tião Carreiro cantou em diversas duplas, tendo adotado diferentes nomes artísticos, tais como Zezinho (com Lenço Verde), Palmeirinha (com Coqueirinho) e Zé Mineiro (com Tietezinho). Lenço Verde e Coqueirinho eram pseudônimos do mesmo parceiro, o Waldomiro, que era primo de Tião Carreiro. Suas parcerias mais famosas foram com Antônio Henrique de Lima (o Pardinho) e Adauto Ezequiel (o Carreirinh
55 minutes | May 15, 2017
Canções da Terra #05 – Seleção de Músicas
O Programa Canções da Terra é produzido e apresentado pelo violeiro Fábio Bello, que resgata muitas músicas, informações e histórias da música caipira. Esse programa vai ao ar ao vivo todas as segundas-feiras, as 20h. Nesse programa número #05, Fábio apresenta diversas músicas e compositores. Com certeza vai gostar.
50 minutes | May 8, 2017
Canções da Terra #04 – Seleção de Músicas
O Programa Canções da Terra é produzido e apresentado pelo violeiro Fábio Bello, que resgata muitas músicas, informações e histórias da música caipira. Esse programa vai ao ar ao vivo todas as segundas-feiras, as 20h. Nesse programa número #04, Fábio apresenta diversas músicas e compositores. Com certeza vai gostar.
87 minutes | Mar 23, 2017
O Samba é Meu Dom #06 – Especial Paulinho da Viola
É com imenso prazer que apresentamos o programa O Samba é Meu Dom #6, da série infinita. E o homenageado desta vez é Paulinho da Viola. E Vocês já devem estar perguntando: mas o Paulinho já não foi homenageado no Samba é Meu Dom #02? Sim, é verdade. Só que daquela vez optamos por mostrar o lado menos conhecido do “Voz de veludo”, tanto que batizamos o programa de Paulinho do B. Atendendo a zilhares de pedidos, é que neste programa resolvemos visitar os sambas que se tornaram clássicos na carreira do Paulinho. Tá tudo aqui: Coração Leviano; Dança da Solidão; Timoneiro; Foi Um Rio Que Passou em Minha Vida; Quatorze Anos e muitos outros. Uma ótima oportunidade para iniciar-se na obra de um dos mais importantes sambistas de todos os tempos. Com Vocês, Paulinho da Viola.
81 minutes | Mar 22, 2017
Canções da Terra #03 – Especial Pena Branca e Xavantinho
Os irmãos José Ramiro Sobrinho e Ranulfo Ramiro da Silva, formaram uma das mais importantes dupla da nossa música caipira: Pena Branca e Xavantinho. Souberam como poucos mesclar as tradicionais cantigas mineiras como as folias de reis e congadas, com consagradas músicas de nossa MPB, sem perder a essência de sertanejos da região de Uberlândia/MG. Nesse programa apresentamos um pouco dessa grande história e algumas de suas músicas.
70 minutes | Mar 20, 2017
O Samba é Meu Dom #05 – Discos deste Século
Neste “O Samba é Meu Dom #05”, da série infinita, apresentamos o segundo programa “Discos Deste Século”. Só para relembrar, no primeiro fomos agraciados com os seguintes discos: Velha Guarda do Império, com Um Show de Velha Guarda; Tuco e o Batalhão de Sambistas e Glória Bomfim, com Anel de Aço. Agora apresentamos outros três discos imprescindíveis, mostrando que o Samba, este negro forte e destemido, está longe de agonizar: Banda Glória, com “Banda Glória convida Cristina Buarque”. Neste disco uma composição inédita do Cartola que ainda não havia sido registrada(!), “Um Casal que Chora”. Esta música ficou fora do repertório, pois fará parte da lista de músicas do programa em homenagem ao Mestre Cartola; Samba de Fato e Cristina Buarque, com o “Samba Informal de Mauro Duarte”. Neste disco, o grupo relembra o repertório pouco conhecido de Mauro, além de apresentar músicas inéditas que não haviam sido finalizadas por Mauro, trabalho que ficou a cargo do seu maior parceiro de sambas, Paulo César Pinheiro; Por fim apresentamos o trabalho de Argemiro Patrocínio, figura fácil da Velha Guarda da Portela (que infelizmente nos deixou). Destaque para Amém, de Argemiro com Teresa Cristina, além do belo arranjo de A Chuva Cai, que fica a anos-luz de distância da versão Heavy Metal de Beth Carvalho. Bom, ouçam e se deliciem com mais um programa “O Samba é Meu Dom”, na Rádio Popular. Ouça todos os outros programas “O Samba é Meu Dom” – Clique aqui. Compartilhe no Facebook
44 minutes | Mar 12, 2017
Canções da Terra #02 – Seleção de Músicas
O Programa “Canções da Terra”, produzido e apresentado pelo violeiro Fábio Bello apresenta o segundo programa aqui na Rádio Popular com muita moda de viola, música caipira, cantoria brasileira. Vem muita coisa boa por aí.
45 minutes | Feb 16, 2017
O Samba é Meu Dom #04 – Especial Wilson Batista
Wilson Batista de Oliveira tem uma importância pouco reconhecida como compositor. Sua obra vai muito além da polêmica musical que teve com Noel Rosa, a partir da qual costuma ser lembrada. Só pra se ter uma ideia, chegou a compor em torno de 600 músicas (isso se contabilizarmos apenas as canções que ele registrou em seu nome). Preparamos para este programa uma seleção de músicas desse grande sambista, além de alguns breves comentários sobre sua obra. Nascido em Campos de Goytacazes, no Rio de Janeiro, em 1913 e falecido em 1968, ele foi sobretudo um dos que melhor souberam levar adiante uma tradição iniciada por Noel Rosa: do samba como crônica, retratando os problemas e acontecimentos do dia a dia. No caso de Wilson, essas crônicas musicais costumavam trazer uma galeria de personagens originais com uma enorme carga dramática, sempre acompanhados de diálogos e dotados de uma personalidade marcante. Embora, assim como outros sambistas de sua época, também tenha reproduzido em muitas de suas músicas o machismo arraigado na sociedade, Wilson foi um dos primeiros a fazer uso do eu-lírico feminino em letras de samba, assim como a tratar as relações entre homens e mulheres com questionamentos pouco habituais para os padrões de sua época, sobretudo nas décadas de 30 e 40. Dentre os muitos temas que tratou em sua obra, não podemos deixar de mencionar o futebol carioca, a partir do universo de seus torcedores: era um flamenguista roxo e conseguia transmitir nos sambas todo o seu sofrimento e devoção. Mas também é preciso dizer que traduziu como poucos o universo da malandragem da Lapa e do morro, em seu auge e em sua decadência, juntamente com as transformações do próprio samba ao longo do século XX. Inovador, não somente nas letras, Wilson Batista foi também um melodista de mão cheia. Mesmo já se destacando como um grande sambista e compositor de marchinhas, também soube passear por outros gêneros musicais com maestria – como por exemplo, a valsa, o bolero, o fox-trot e a marcha-rancho (embora não soubesse tocar nenhum outro instrumento além da caixinha de fósforos). Há quem diga que a música de Wilson Batista foi precursora de algumas variantes do samba, que mais tarde seriam conhecidas como ‘samba de breque’ e ‘samba sincopado’ – respectivamente levadas às últimas consequências pelos sambistas Moreira da Silva e Geraldo Pereira.
85 minutes | Aug 11, 2016
Internet: Entre a liberdade e capitalismo de vigilância – Outras Palavras.Net
Os companheiros e companheiras do Outras Palavras, grande iniciativa de comunicação colaborativa na internet, estão fazendo alguns vídeos experimentais muito interessantes e ontem, dia 10 de agosto, postaram uma entrevista com o tema: Internet: entre a Liberdade e o capitalismo de vigilância. Os entrevistados foram Rafael Zanatta, que atua no IDEC e coordenou o Núcleo de Direito, Internet e Sociedade da USP e Rafael Evangelista, que é professor da Unicamp e integra a Rede Latino Americana de Estudos sobre Vigilância, Tecnologia e Sociedade (Lavits). Eles abordam assuntos muito importantes, como o funcionamento da internet hoje, o funcionamento de importantes plataformas, como o Facebook, sobre a pressão que as empresas de telecomunicações tem feito em seguimentar o acesso ao conteúdo da internet, sobre práticas de vigilância, da relação das grandes corporações, do mercado financeiro, na internet, sobre as estratégias das agencias de vigilância , princialmente dos EUA - importante informação sobre Pokemon Go e muito mais. O debate também aponta algumas tendencias, iniciativas interessantes. Muitos dados, muita informação que com certeza vai fazer você pensar muito sobre esses assuntos. Como essa entrevista ficou muito boa e é uma grande contribuição para a discussão em nossas organizações e movimentos, extraímos o áudio e disponibilizamos aqui pra vocês. Também estará disponível em nosso SoundCloud e em nosso feed de áudio (Podcast), então se não puder ouvir tudo agora, baixe o arquivo no seu celular e ouça quando quiser. O entrevistador foi o Antonio Martins, Editor do Outras Palavras, a captação do vídeo e áudio foi feita por Gabriela Leite e Simone Paz e a Direção, montagem e finalização, feita pela Gabriela Leite. O vídeo ficou muito bom nesse formato. Você pode assisti-lo no site http://www.outraspalavras.net e no Youtube, não deixe de se inscrever no Canal. Matéria publicada no Outras Palavras http://outraspalavras.net/capa/a-internet-tragada-pelo-capitalismo-de-vigilancia/ Acesse nosso site: www.radiopopular.org Entre em nosso canal no Telegram: http://telegram.me/radiopopular Curta nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/radiopopular.sp
13 minutes | Jul 26, 2016
Programa de Carol Matos #002 – A importância do trabalho de base do MLB
Carol Matos é cearense, mas mora atualmente na cidade de Campinas, São Paulo e trabalha no IBGE. É graduada em Ciências Econômicas e colabora com a Rádio Popular às terças-feiras, as 17h. Nesse programa, Carol fala sobre suas impressões ao participar de uma atividade de rua do MLB, que luta por uma verdadeira reforma urbana em nosso país. Essa experiência foi no bairro do Eldorado, em Diadema.
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