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LibreCast em Português

9 Episodes

105 minutes | Jun 3, 2020
Libre Cast #07: Não-Monogamia e Bissexualidade
Libre Cast #07: Não-Monogamia e Bissexualidade Ouça o episódio agora direto do Podflix Nem toda pessoa bissexual vive relações não-monogâmicas. Mas por que será que entre pessoas que vivem esse tipo de relacionamento temos tantas e tantos bissexuais? Existe alguma relação inerente entre ambas as coisas? E quanto às pessoas pansexuais, polissexuais, multissexuais…? O que tudo isso quer dizer? O que significa falarmos em bissexualidade? O que é a bissexualidade afinal e por que tantas pessoas bissexuais não se sentem bissexuais? Neste episódio convidamos Jussara Oliveira, @darksaj , aka Annabelle Belmont. Jussara é ativista bissexual e ativista de relações livres, tem uma longa história nesses debates e vai compartilhar um pouco conosco suas reflexões e aprendizado ao longo dos anos! Junto a nossa anfitriã @mariliamoscou , também envolvida na militância e no debate bi, esperamos uma boa discussão e muitas boas perguntas e contribuições do público! Para ouvir ao vivo e participar, basta dar o play em senscast.org ou sens.ga no horário do programa. Perguntas podem ser feitas pelo nosso grupo de telegram t.me/libregrupo , pelo chat na página da rádio (inclusive anonimamente) e agora também aqui pelo instagram, seja na caixinha que vamos colocar toda quinta no ar, seja no nosso direct (inbox). E aí, o que você quer saber sobre o tema? Ouça o episódio agora direto do Podflix Faça download do EP aqui Assine o feed aqui Site oficial do Libre Página com opções de agregadores Facebook Libre A hostess Marília Moschkovich, também conhecida como Marília Moscou (@MariliaMoscou) é socióloga, mestra e doutora pela Unicamp, e fellow da Fundação Alexander von Humboldt em Berlim. O podcast é parte de seu atual projeto de pesquisa e foi realizado em parceria com o festival de cinema Berlin Feminist Film Week. Desde 2014, após terminar um casamento abusivo, vive relações não-monogâmicas. Em 2019 tornou-se mãe e desde então divide o cuidado do bebê com um de seus companheiros – na esperança de em breve ampliar essa rede de cuidado e afetos o máximo possível. Além disso, é bissexual, militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e sócia da editora feminista independente Linha a Linha, podcaster e radialista pela Rádio Sens. Ficha Técnica: Apresentadora e redatora: Marília Moschovich Sonoplastia e coordenação técnica: Diego Marquez O post Libre Cast #07: Não-Monogamia e Bissexualidade apareceu primeiro em Sens - Rádio, Podcast e TV.
119 minutes | May 22, 2020
Libre #6: Não-Monogamia Racismo e Antirracismo
Libre #6: Não-Monogamia Racismo e Antirracismo Ouça o episódio agora direto do Podflix O Libre desta semana conversa com Luiza Braga e Nana Miranda sobre NAO-MONOGAMIA & RACISMO. Bora lá? Participem mandando perguntas no twitter @MariliaMoscou, no nosso grupo de telegram ( http://t.me/libregrupo ) ou no chat da página da rádio. Bora? Ouça o episódio agora direto do Podflix Faça download do EP aqui Assine o feed aqui Site oficial do Libre Página com opções de agregadores Facebook Libre A hostess Marília Moschkovich, também conhecida como Marília Moscou (@MariliaMoscou) é socióloga, mestra e doutora pela Unicamp, e fellow da Fundação Alexander von Humboldt em Berlim. O podcast é parte de seu atual projeto de pesquisa e foi realizado em parceria com o festival de cinema Berlin Feminist Film Week. Desde 2014, após terminar um casamento abusivo, vive relações não-monogâmicas. Em 2019 tornou-se mãe e desde então divide o cuidado do bebê com um de seus companheiros – na esperança de em breve ampliar essa rede de cuidado e afetos o máximo possível. Além disso, é bissexual, militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e sócia da editora feminista independente Linha a Linha, podcaster e radialista pela Rádio Sens. Ficha Técnica: Apresentadora e redatora: Marília Moschovich Sonoplastia e coordenação técnica: Diego Marquez O post Libre #6: Não-Monogamia Racismo e Antirracismo apareceu primeiro em Sens - Rádio, Podcast e TV.
74 minutes | May 15, 2020
Libre #5: Pandemia e Quarentena no Contexto Não-Mono
Libre #5: Pandemia e Quarentena no Contexto Não-Mono Ouça o episódio agora direto do Podflix Tá difícil? Tá muito. Como as relações não-mono estão sobrevivendo (se é que estão) à quarentena? Como essa experiência horrível de pandemia está sendo vivida por quem tem relações não-monogâmicas? Rola ciúme? Insegurança? É válido furar a quarentena? E a saúde mental? E a saudade de transar? COMOFAZ? Essas e outras questões foram abordadas no nosso programa, do dia 15/05, às 21h! Para escutar basta dar o play! O episódio sai em nosso feed de podcast nos dias seguintes; assine, a partir dos links no site da Sens! Participe também pelo grupo do Telegram – t.me/libregrupo. Ouça o episódio agora direto do Podflix Faça download do EP aqui Assine o feed aqui Site oficial do Libre Página com opções de agregadores Facebook Libre A hostess Marília Moschkovich, também conhecida como Marília Moscou (@MariliaMoscou) é socióloga, mestra e doutora pela Unicamp, e fellow da Fundação Alexander von Humboldt em Berlim. O podcast é parte de seu atual projeto de pesquisa e foi realizado em parceria com o festival de cinema Berlin Feminist Film Week. Desde 2014, após terminar um casamento abusivo, vive relações não-monogâmicas. Em 2019 tornou-se mãe e desde então divide o cuidado do bebê com um de seus companheiros – na esperança de em breve ampliar essa rede de cuidado e afetos o máximo possível. Além disso, é bissexual, militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e sócia da editora feminista independente Linha a Linha, podcaster e radialista pela Rádio Sens. Ficha Técnica: Apresentadora e redatora: Marília Moschovich Sonoplastia e coordenação técnica: Diego Marquez O post Libre #5: Pandemia e Quarentena no Contexto Não-Mono apareceu primeiro em Sens - Rádio, Podcast e TV.
113 minutes | Apr 25, 2020
Libre #4: Breve história do amor e do casamento
Libre #4: Breve história do amor e do casamento Ouça o episódio agora direto do Podflix Marília Moschkovich recebe no programa ninguém menos que uma das professoras socialistas mais amadas do Brazel: Rita von Hunty do canal Tempero Drag! Juntas, conversam sobre amor e casamento, como os conhecemos, e as raízes históricas dessas instituições. Respondem perguntas de ouvintes e até mesmo fazem um karaokê com o tema de Titanic no final. Ouça o episódio agora direto do Podflix Faça download do EP aqui Assine o feed aqui Site oficial do Libre Página com opções de agregadores Facebook Libre A hostess Marília Moschkovich, também conhecida como Marília Moscou (@MariliaMoscou) é socióloga, mestra e doutora pela Unicamp, e fellow da Fundação Alexander von Humboldt em Berlim. O podcast é parte de seu atual projeto de pesquisa e foi realizado em parceria com o festival de cinema Berlin Feminist Film Week. Desde 2014, após terminar um casamento abusivo, vive relações não-monogâmicas. Em 2019 tornou-se mãe e desde então divide o cuidado do bebê com um de seus companheiros – na esperança de em breve ampliar essa rede de cuidado e afetos o máximo possível. Além disso, é bissexual, militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e sócia da editora feminista independente Linha a Linha, podcaster e radialista pela Rádio Sens. Ficha Técnica: Apresentadora e redatora: Marília Moschovich Sonoplastia e coordenação técnica: Diego Marquez O post Libre #4: Breve história do amor e do casamento apareceu primeiro em Sens - Rádio, Podcast e TV.
103 minutes | Apr 21, 2020
Libre #3: A Teoria na Prática
Libre #3: A Teoria na Prática Ouça o episódio agora direto do Podflix Neste programa, a hostess responde perguntas e comenta casos reais de dificuldades, curiosidades e tensões em relacionamentos não-monogâmicos. A apresentadora Marília Moschkovich (@MariliaMoscou) conta com um de seus companheiros, Raphael Sponton (aka Teo), como convidado. Ouça o episódio agora direto do Podflix Faça download do EP aqui Assine o feed aqui Site oficial do Libre Página com opções de agregadores Facebook Libre A hostess Marília Moschkovich, também conhecida como Marília Moscou (@MariliaMoscou) é socióloga, mestra e doutora pela Unicamp, e fellow da Fundação Alexander von Humboldt em Berlim. O podcast é parte de seu atual projeto de pesquisa e foi realizado em parceria com o festival de cinema Berlin Feminist Film Week. Desde 2014, após terminar um casamento abusivo, vive relações não-monogâmicas. Em 2019 tornou-se mãe e desde então divide o cuidado do bebê com um de seus companheiros – na esperança de em breve ampliar essa rede de cuidado e afetos o máximo possível. Além disso, é bissexual, militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e sócia da editora feminista independente Linha a Linha. Ficha Técnica: Apresentadora e redatora: Marília Moschovich Sonoplastia e coordenação técnica: Diego Marquez O post Libre #3: A Teoria na Prática apareceu primeiro em Sens - Rádio, Podcast e TV.
87 minutes | Apr 12, 2020
Libre #2: Introdução ao Universo Não-Mono
Libre #2: Introdução ao universo não-mono Ouça o episódio agora direto do Podflix Não-monogamia, relação aberta, poliamor… Você talvez já tenha ouvido falar dessas coisas. Será que podem ser chamados de estilo de vida? Como funciona na prática? Quais os principais conceitos e forma de abordar esse tipo de vivência? Que relação isso tem com a política, a economia, e outros aspectos da vida social como gênero, raça e classe? Neste primeiro programa ao vivo e transmitido pela Rádio Sens, a apresentadora Marília Moscou traz alguns insights, aborda categorias distintas do universo não-mono e lê de forma comparativa trechos de duas obras bastante diferentes sobre o tema – “Ética do Amor Livre” (Ethical Slut) e “Pensamiento Monógamo, Terror Poliamoroso”. Também são discutidos casos concretos de ouvintes e respondidas dúvidas enviadas pelas redes sociais durante o programa. Ouça o episódio agora direto do Podflix Faça download do EP aqui Assine o feed aqui Site oficial do Libre Página com opções de agregadores Facebook Libre A hostess Marília Moschkovich, também conhecida como Marília Moscou (@MariliaMoscou) é socióloga, mestra e doutora pela Unicamp, e fellow da Fundação Alexander von Humboldt em Berlim. O podcast é parte de seu atual projeto de pesquisa e foi realizado em parceria com o festival de cinema Berlin Feminist Film Week. Desde 2014, após terminar um casamento abusivo, vive relações não-monogâmicas. Em 2019 tornou-se mãe e desde então divide o cuidado do bebê com um de seus companheiros – na esperança de em breve ampliar essa rede de cuidado e afetos o máximo possível. Além disso, é bissexual, militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e sócia da editora feminista independente Linha a Linha. Ficha Técnica: Apresentadora e redatora: Marília Moschovich Sonoplastia e coordenação técnica: Diego Marquez Auxiliar técnica neste EP: Priscila Nonato O post Libre #2: Introdução ao Universo Não-Mono apareceu primeiro em Sens - Rádio, Podcast e TV.
54 minutes | Nov 1, 2019
Libre #1: Somos animais monogâmicos?
Libre #1: Somos animais monogâmicos? Libre é um podcast sobre relações não-monogâmicas, sexo, amor, formas não-tradicionais de relacionamento, poliamor e como tudo isso pode nos ajudar a combater a violência doméstica e outras violências de gênero. É um podcast feminista, com 8 episódios-base publicados quinzenalmente a partir de setembro de 2019. Neste primeiro episódio os ouvintes são apresentados à hostess e à proposta do podcast, em sua versão brasileira. Faça download do EP aqui Assine o feed aqui Site oficial do Libre Página com opções de agregadores Facebook Libre A hostess Marília Moschkovich, também conhecida como Marília Moscou (@MariliaMoscou) é socióloga, mestra e doutora pela Unicamp, e fellow da Fundação Alexander von Humboldt em Berlim. O podcast é parte de seu atual projeto de pesquisa e foi realizado em parceria com o festival de cinema Berlin Feminist Film Week. Desde 2014, após terminar um casamento abusivo, vive relações não-monogâmicas. Em 2019 tornou-se mãe e desde então divide o cuidado do bebê com um de seus companheiros – na esperança de em breve ampliar essa rede de cuidado e afetos o máximo possível. Além disso, é bissexual, militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e sócia da editora feminista independente Linha a Linha. Ficha Técnica: Apresentadora e redatora: Marília Moschovich Edição, sonoplastia e locução: Diego Marquez Transcrição livre do episódio Obs: A transcrição livre é feita automaticamente pelas ferramentas disponibilizadas pela da Rádio Sens. Neste caso não é feita correção, adequação e revisão do texto.  bom dia boa tarde boa noite são paulo e todo mundo que decidiu checar mais esse episódio do livre eu sou a marília eu sou a sua estria e criadora do livre no livre você vai ficar sabendo um pouco mais sempre sobre você mesmo sobre amor sexo relações e outros aspectos da vida social que são essas como o poder controle e até violência isso parece um pouco esquisita pra você vem comigo e abra a sua mente é o livre animais essa é a pergunta que vamos tentar responder hoje aqui do né a música do porto é pra entrada é aquela que foi produzida pela elza soares uma versão brilhantes com chico buarque façamos vamos amar todos os animais né bem gatinhas cônjuge fazem tantos gritos garanhões fazem esses fazem demais enfim recomendo é que vocês possam vir nós não podemos reproduzir suas músicas que não pode gás por questões de direito autoral então recomendo que quem queira um pouco mais sobre essa aqui é uma das questões mais perguntadas em todas as peças mídia em que se fala em não poliamor poligamia e outras torcidas vamos começar fazendo um exercício vá ao google tiver com um computador aberto ou com enfim o seu celular se você tiver acesso a internet nesse momento o google e procure já não tá pergunta no google coloque são os animais né o ser humano é um animal e variações dela eu vou encontrar certamente várias respostas você vai encontrar muita calma nessa hora aqui é tão interessante de todas essas respostas que provavelmente você vai encontrar se você fizer esse exercício lúdico agora no início do nosso podcast nosso episódio de hoje é que a grande maioria desses textos e dessas respostas né ela elas são baseadas em biologia evolutiva ou psicologia evolutiva isso tem alguns problemas principalmente porque essas são áreas que normalmente tentam explicar fenômeno sociais utilizandu apenas a biologia utilizando uma disposição é claro que nós somos seres com corpo seres dotados de todo um funcionamento biológico mas isso não é tudo que somos e é exatamente esse o ponto em que vamos entrar um pouco na discussão num podcast de hoje só pra dar um spoiler rapidinho você não vê ao longo do podcast que logo nos primeiros minutos nós vamos brincar de questionar a pergunta por que que nós fazemos essa pergunta que que é essa pergunta nós somos evolutivamente não se nós somos que nós somos como os golfinhos se nós somos não é porque que essa pergunta ela se repete tanto se a gente olhar pra tem essa pergunta e a gente tentar jogar essa pergunta fora onde é que vamos parar sobre isso o nosso primeiro episódio pois então essa abordagem que é muito popular de ficar perguntando se não são os animais que eu sinto mais ela evita que a gente questiona essa cinturas que sustentam no nosso modo de vida e também modo de produção mas uma coisa de cada vez eu ainda não vou entrar na seara do debate sobre o capitalismo isso vai ficar para outros episódios eu prometo que eu vou entrar podem estar tranquilo só não vou conseguir exatamente agora ok porque nós precisamos de um pouco mais de subsídio aquilo podcast vender essa relação entre a e o capitalismo dica bicho vai ficar vamos por parte  bom a o fato de fiesta abordagem somos animais orgânicos ela seja tão popular ela é um sintoma nenhum sintoma da ideia de que as redes sociais ela for menos científicas ou elas são medos físicos ou tintas menores esse tipo de abordagem em geral se usa um pouco o que que é assim físico e esquece que na verdade é toda ciência é humana no sentido de que toda ciência é produzida por seres humanos que não conseguem simplesmente se inspirar a sua estrutura todas as pessoas de todas as áreas que fazem pesquisas científicas sabem que os instrumentos que a gente usa pra medir e eh pra pedir um um certo fenômenu pra avaliar pra observar com o microscópio ou uma luneta ou sabe lá o que mais eh ele faz a diferença no resultado final que a gente teve uma pesquisa científica né e da mesma maneira também todo o os copo ou teórico todo o nível o conjunto de conceitos e tudo mais tudo isso também vai fazer a diferença então através de uma maneira é claro a pessoa que tá atrás do do instrumento da ferramenta e tudo que ela teve acesso pra fazer aquela pesquisa seja maneira como ela observa a própria sociedade seja a maneira como ele sabe aquele seu nome não seja relação dela com a fila ou seja o quanto ela sei lá consegue observar do microfone não tudo isso vai fazer diferença né e a ideia de ter método na ciência justamente pra tentar equilibrar um pouco isso justamente porque a gente precisa tirar esse esse gel subjetivo digamos né e tiveram da cultura dos seres deficiência tão é muito importante a gente entender que toda ciência humana e uma das decorrência dessa compreensão é de que tudo fica reproduz estrutura simbólicas visões de mundo e cultura no sentido que tá fazendo aquilo também inclusive nas analogias mais sério eu vou voltar do começo então vamos fazer aqui um exercício justamente sobre afins bom pra fazer que outro exercício eu fui eu fui eu fui na internet eu fui no google procurei uma dessas listas de quinze animais que vão restaurar a sua fé no amor desculpa aqui esse título ele nem queria num primeiro momento brincadeiras a parte criticar essas listas de animais não ele fala que esses animais são verdadeiramente orgânicos ou qualquer coisa do tipo só que ele encontrou uma eu queria encontrar uma lista de animais supostamente novamente pra trazer pra vocês um podcast e falar olha só que interessante tem esse animal tem aquele animal e tudo mais e será que os seres humanos são parecidos com esses animais ou não então eu comecei a minha pesquisa por aí porém a experiência foi muito mais interessante do que imagina e acabou mudando completamente o que eu queria fazer nesse episódio inicialmente com vocês então e se eu contar pra vocês que nem a biologia uso de fato a sério esse termo para descrever o comportamento animal e que mesmo o site os textos portais e cetesc querem né de animais no mundo orgânico monograma quê em geral eles não tem a menor ideia do que eles querem fazer com o termo quando falando de animais então eu separei uma matéria pra gente brincar de analisar junto aqui vamos mudar um pouquinho ouvir a voz de outras pessoas e acho que vai ser pelo menos muito muito interessante divertido fazer a leitura desse desse texto e enfim ver se cai os que eles tão falando quando eles querem falar que são né tão já simone simone a reportagem que eu selecionei pra vocês é uma reportagem do uol tá no portal do foi publicado no dia nove de junho de dois mil e dezessete às quatro horas da manhã claramente pra alguém que não tem mais o que fazer desculpa já e o que toda a reportagem é o seguinte num é natural seja animais que tem um parceiro para toda a vidado portal de meio ambiente do universo online uau no dia nove de junho de dois mil e dezessete não é exclusividade do seres humano a natureza outros animais que podem passar toda vida junto eu ia falar isso mais tarde mas reparem que se a gente considerar que a monogamia  caso queria passar toda vida junto a partir do momento que a gente tem de divórcio e que tipo sei lá você se separou e você vai mais que cê não faz nenhum sentido e como a gente entende uma nova minha hoje certo certo mas tudo bem vamos continuar para os animais o que importa é a reprodução a garantia da sobrevivência da espécie e para ir a monograma pode ser um bom caminho em populações pequenas ou despeças por exemplo é mais vantajoso para o macho investirem uma relação garantindo a reprodução do que procurar diferentes companheiras correndo assim o risco de se quer chegar a popular e você tem biologia né do pessoal que diz que o espera uma segunda vários óvulos e é mais fácil porque daí ele pode acumular várias companheiras e também não fazem sentido eu acho que essa galera que gosta de matéria prima e confusa vou continuar um pacífico também pode cuidar melhor da prole alguns animais residem as tarefas lacração garantindo a sobrevivência do filhote seres humanos certamente não fazem parte desse grupo vamos continuar vou passar meu batido sobre algumas coisas que a gente vai discutir mais o futuro há sempre porém uma grama do vizinho mais verde que pode ser traduzido em outro animal mais forte mas existem mais belo com melhores gênios portanto além disso o acasalamento com mais do que uma fêmea aumenta os probabilidades das machas com sucesso quer dizer cê vê que eu precisava encontrar dizendo aqui né acredito que lá atrás que era melhor ser orgânico agora tá dizendo que é melhor nos acumulo de gente não sei o que eles querem dizer esse pessoal eles coitados deve ser muito mal pago então vamos começar a ouvir sobre alguns animais e vocês vão ver como é confusa essa noção do que que eles querem dizer quando falo imagem nessas matérias que saem do campo do campo que roedor que vive na américa do norte é um dos poucos mamíferos socialmente que vivem na natureza socialmente o que é que eles querem dizer como continuando a criação dos filhotes é compartilhada pelo casal um estudo recente da mostrou que as interações sociais realizadas entre estes animais impulsionam este vínculo outros estudos mostraram que mesmo um dos animais morre dificilmente em menos de vinte por cento dos casos o outro vai para os braços de um novo para eu gostaria de contar pra vocês que sim eu fui atrás do pra saber se era isso mesmo que ele não é o errado nessa revista que fala em tipo animal ou ficar com com com o mesmo animal e tudo mais o que o tá dizendo na verdade pra uma linguagem mais acessível que eu mesmo a parte física eu não consegui entender mesmo conseguiu entender muito bem as conclusões que tão lá porque ele é bem explicadinho entende gramas e tals tipo dá pra entender sabe eu achei eu vou colocar o link junto com com as informações do episódios no site pra quem tiver curiosidade de fazer isso tá inglês eh o que acontece é que se estuda nem era o que ele mostrou é que esse fio esse esse roedor o nosso campo eh e ele já conhece um teto indivíduo que que tá numa população de do campo ele forma um vínculo que é mais ouro porque é mais prazeroso porque libera substâncias no cérebro dele praquilo então é tipo na relação dizendo que o que for e não que ele é que estão vindo e foram vim como alugando sabe então tipo é meio surreal os caras aqui e outra coisa né tipo quando os animais morrem menos vinte por cento dos casos vai para os braços de um novo par o que tem que levar para os braços de um novo parque copu lula ou ele quer dizer que cria os filhotes junto porque ele se ele tá confundindo essas duas coisas ele tá falando de sexo ou de casamento ou criação de filhote porque mesmo no mundo animal a gente vai ver aqui fizer um um pouco mais aprofundada que todas as coisas sempre muito menos quando cê já sejam continuando águia de cabeça branca essas aves que habitam a américa do norte não abandona os seus debaixo de nevasca e o mesmo vale para o par após as migrações águia de cabeça branca volta exatamente para o mesmo lugar de onde partiu o mesmo ninho e mesmo parceiro apenas depois da morte ou do desaparecimento do parceiro ela procura uma nova companhia seu parceiro na reprodução ele pode ser trocado por outro a linhagem afinal precisa sobreviver lá em cima na abertura da matéria e não tava dizendo que nos animais é ter um parceiro pra vida toda como que você pode ter um parceiro pra vida toda queria morrer ou desaparecer e procurar uma nova companhia ou se ele falha na reprodução cês verem como é que um sujo vamos continuar os casais de araras vermelhas pequenas também chamadas de arara cangas pode viver por toda a vida juntos é como observá-lo trocando mimos uma limpando a imagem da outra por exemplo a criação da compartilhada pelo parque tarefa compartilhada pelo parque está falando que elas vivem a vida juntas não está falando nada sobre se elas pulam contra as pessoas enquanto estão vivendo a vida juntas ou não certo vamos continuar firme branco imagens de firmes brancos beijando são comuns e fazem desta espécie um ícone do romantismo no mundo animal de fato a relação entre marchas e fêmeas desses animais são os machos ajudam na construção domínio e até chocam os alvos nem tudo são flores nessa relação a casos em que machos podem simplesmente se mandar para mim alheio eh moço cê leu o que você acabou de escrever aqui antes do tipo você disse que eles têm um problemacategoricamente e usou como justificativa que eles ajudam na construção do ninho e só com ovos mas se ele ajuda a construção do nível só com óculos a gente simplesmente podem adotar outros nichos como que ele tomou banho também continuando pinguim imperador várias  de pinguins são consideradas inclusive o pinguim imperador esses animais por viverem no ambiente nós hospital do polo sul se ajudam muito na criação dos filhotes dividindo as tarefas enquanto um cuida do fiote indulto frio o outro percorre longas distâncias no mar para trazer alimento o que tudo isso quer dizer em termos de eu não sei porque nele num tá dizendo aqui que ele fica com a meia inteira ou com um shopping cada vez ou enfim vamos lá vamos continuar castor europeu olha aí tá passando absolutamente orgânico de novo mas mais um animal vamos ver se ele consegue se justificar dessa vez caso tour europeu diferentemente deixou da américa do norte os pastores europeus são os casais permanecem juntos por muito tempo mesmo depois da criação de seus filhotes um estudo publicado na revista sua genética de várias colônias de pastores que vivem na região de na rússia mostrou que nenhum castor havia sido gerado por marchas e outras colônias eles tudos semelhantes realizados com pastores americanos no entanto mostrou estes são mais adeptos ao amor livre nenhum castor havia sido gerado por macho de outras colônias isso não significa  só que todos sejam gerados por sabe pelo mesmo no caso o u muita experiência história todo aquele iphone o rato da califórnia é uma espécie esses laços formados entre o casal no entanto se dão por um motivo bem específico a fêmea na urina que induz o macho é permanecer perto dos filhotes cuidando deles eu acho que eles são confundidos com criação de filho eu vou ler mais um pouco urubu de cabeça preta de cabeça preta são aves e a partir do momento em casal é formado ele permanece unido macho e fêmea de virem as responsabilidades na criação da prole criando uma unidade familiar muito sólida meu deus os caras querem usar o conceito de família fala de bicho a lá não vai dar continuando ó e a pular da cerca neste caso não é uma boa ideia já foram registrados ataques de urubus a parceiros que tentaram dar uma piada na grama do vizinho é eles tentaram ou seja como é que cê pode dizer que o bicho é naturalmente que ele tenta mesmo que tem uma uma sanção de games do grupo ele tenta fazer isso né quer dizer trair não é de falar assim dos bichos com né estamos lindo continuando gibão timão branca esta espécie de macaco além de orgânica é muito carinhosa é comum que eles troquem carícias sim aceitem e saiam para passear junto mas também é comum que eu macho flerte com outra fêmea e eventualmente até tenham casos com elas e eventualmente tem até casos com elas então onde que eles e eles com perdão da palavra tá eles vão e tem casos bicicleta será que eles tão tentando falar de casamento e criação de filho pra bicho mas não faz tanto sentido né vamos continuar durou canadense carência ave que habita américa do norte tem comportamento orgânico muito peculiar tô vendo que até agora todos tem um comportamento que peculiar né mas tudo bem impar que vive junto por toda vida quando formado pode ser ouvido em um canto o sono com notas musicais sintonizadas no mesmo tom então na verdade parceiros de músicas de cantoria eles são um du musical e os caras da reportagem do ou alguns cientistas já vai dizer que isso é eh isso é jesus não vamos conseguir fala manda ajudou vermelho da relação entre sala doce vermelho não são admitidas traições quando um dos animais de tecto cheiro de um terceiro por meio do cheiro na pele do parceiro a chinela canta com mordidas verificadas ou seja cê vai dizer que todos os sei lá quantos animais que a gente acabou de ver muito na verdade procuram outros parceiros eles tem enfim briga causa disso e disputa médias e procura outros parceiros então comé que cê tá muito menos pra justificar uma monografia humana não faz nenhum sentido né gente já deu pra mim tudo isso que esse assunto é bastante complexo preta e se a gente for ficar comparando animais com pessoas vai do bonde então assim o que é difícil demonstra tem que falar em mais uma metáfora num conceito é uma metáfora é uma analogia não é o conceito de fato e de execução animais até porque a gente não fala em animais por exemplo né eh então é muito complicado a gente faz comparação como as pessoas ficam segurando elas não se equivalem e eu volto ao encontro que brinca humana assim que produzir por humano nós damos categorias da nossa cultura pra prepara o mundo por exemplo a gente olha uma planta e diz que tá o plano é macho e tal feia e essas vocês vão conseguir que vende como a gente interpreta o corpo humano de como a gente interpreta o gênero no cotidiano então a gente aplica isso por uma série de coisas a gente aplica pra plano talvez a gente aplica pra tipo adaptador de tomada galera a gente fala mais que acabo a gente fala machuca ele nunca ser o macho que é um fêmeas e eles precisam é uma loucura é uma analogia né então a gentecategorias pra interpretar o mundo todo ao nosso redor e as coisas que a gente faz em até objetivo animado importante não sair por isso a gente precisa separar a monograma dos animais que quando a gente fala em entre aspas de animais que sei lá de repente nem é bom usar esse tênis não sabe porque a gente mais  ajuda e quando a gente fala de em manga tudo isso pra dizer que não importa o que nós somos animais como animais nós somos muito comuns normais porque nossas culturas e agimos com base nisso tomamos decisões em cadeado em uma série de de valores com base numa visão de mundo e tudo mais então não dá pra gente querer fazer qualquer discussão séria sobre economia de seres humanos de sociedade pessoas associar isso a gente quer pensar numa metáfora que é usada pra falar em animais a biologia que nem ideologia mesmo hoje são vamos abandonar essa ideia a pergunta e faixada a pergunta né quando a gente fala esses animais os semana um animal ou ela supõe ser humano em estado de ela supõe que seja possível a gente isolar a biologia ou né o lado evolutivo biológica do ser humano que já existiu em algum momento não sei é uma coisa que é uma ideia que vem das coisas do ser humano e fazem de natureza e que ela não se confirma  tem nem tudo muito vigoroso gente então é uma ficção uma ficção né é uma metáfora então não dá pra gente falar isso né quando a gente fala de economia não é humana sempre vai ser outro papo sempre vai ser outra conversa então vamos voltar um pouquinho tira nesse tempo que a gente pensa que o ser humano é um ser que tenha biologia mas também tem cultura por outro lado será que não dá pra gente saber onde começa a cultura e termina a natureza onde começa a natureza e termina cultura afinal todos os animais também são os animais então como que a gente procura entender a relação entre essas duas coisas no caso dos seres humanos pra olhar essa questão da monotonia e eu vou dar um pequenas aqui eu já digo pra vocês que sim essa questão da articulação entre natureza e cultura ela tá bastante economia e eu vou chegar lá rapidinho explicar porquê me acompanhe aqui antes de tudo antes de continuar explicação eu vou só avisar que quem quiser usar esse podcast como um guia de estudo a gente dessa maneira já pega papel e caneta porque eu vou citar vou falar de altura eu vou falar de nível faltava falar de estudo tudo mais ok tão preparado sua neta da mentira gente eu vou sim deixar uma lista ok no quem quiser depois copiar lá as referências prometo eu sou num sou assim pra vocês pegarem papai caneta agora mas tudo bem bora lá natureza e cultura onde começa uma um determina outra antropologia procurou resposta pra essa questão por décadas e uma maneira interessante que o antropólogo estiveram de fazer isso foi o observar socialmente do século porque eu sei que ele parece pra gente muito primitivo incentivo tem todo esse discurso de reprodução da espécie em todas as coisas de observar também né a cúpula dos animais então entrar observar essa questão do sexo então é foi um uma das principais maneiras antropologia de se fazer essa questão e tentar entender um pouco a relação entre a natureza e cultura e de fato se a gente for olhar pro ser humano a gente vai ver algumas constância são biológicas né então o corpo humano ele é biológico todas as pessoas fome todas as pessoas tem vontade de fazer xixi mas isso não explica a biologia sozinho ela não é capaz de explicar porque é que pra matar a fome a gente vai escolher alimentos diferentes ou ainda usa métodos diferentes tem alguns pontos que vão comer com talheres outros povos vão comer com um pauzinho aqui o pessoal viu comé que é não por que que pra você assistir alguns povos não terá o hábito de fazer xixi agachado e outros hábitos de fazer xixi sentado de criar instrumento pra isso como a privada por exemplo eu gostaria de comprar uma pequena anedota a gente tem a impressão quando falamos o que nós que fomos por europeus temos a impressão sempre que a gente fala sobre de que ah então tem povos que mantiveram e tudo mais e não é bem assim que acontece porque a lógica interna da cultura não funciona desse jeito lógica interna ficava a cultura é uma lógica interna de cada cultura não dá pra fazer uma grande régua e aí se colocar em termos digital é mais evoluído menos até porque quando você vai conversar com as pessoas escuta os argumentos delas você vê que tem muito sentido certas práticas então por exemplo eu como brasileira quando fui viajar pra turquia uma vez eu fiquei meio por quê eu ia no banheiro e tinha um buraco no chão ou uma louça no chão como se fosse louça de privada só que era pra você ter noção isso ficava incomodado com ela vai cara não tem tipo um banheiro privada tipo ai que eu for ficar fazendo fim desconfortável que num sei o que é que tu tá embora eu fui conversar com uma pessoaaltura né e eu falei assim poxa eh a gente por que que não tem né assim ela virou pra mim e falou muito curiosa ele falou que prefere fazer sentada eu preciso fazer sentada é tipo ela virou pra mim e diz o seguinte: é muito mais limpo fazia agachado e eu acho que ela viu a minha cara de interrogação do tipo como é que é muito mais limpo fazer agachada eu tô tipo perto do chão tipo né minha noção de gerir a mesma que a sua como que funciona isso ela virou pra mim e falou assim se você faz agachado você não precisa tratar a sua pele no lugar que tá cheio de bactérias você tá tipo sua pele fica no ar se não se encostar numa superfície que tá cheio de bactérias o peso é razão o utilizada em cada cultura de que há é isso que faz por isso então esse aqui é mais racional mesmo inteligente mas é melhor necessariamente do que o outro não dá pra falar ele falando de cultura né o liberalismo ele transmite pra gente essa mentira essa ficção que é uma teoria da escolha racional que a ideia de que as pessoas fazem escolhas informadas completamente sobre todos os recursos disponíveis e tal e que o existe uma tem uma cultura de utilizar recursos e e etcétera como se as coisas estão sendo planejadas e tal e quando a gente fala de cultura e de que alguma coisa é cultural isso não significa falar assim de propósito ou que é planejado ou que você pode simplesmente mudar a seu bel prazer porque não é ideológico essa oposição de certa prática ela é evolutiva ou biológica então ela é imutável e uma certa prática é cultural entra lá imutável como se eu pudesse simplesmente resolver mudar essa cultura ela não existe não é assim que funciona o marcel moço que é era um antropólogo fundador assim né da do polo e tal o moço que texto bastante bacana que é sobre as variações sazonais na sociedade eh no caso hoje a gente via e no né pra trazer que a gente chama eh na época dele uma coisa mostra lá é que você tem diferentes grupos e no e esses diferentes grupos noite eles têm acesso a recurso muito parecidos recursos naturais muito parecidos só que mesmo tendo acesso a recursos naturais muito parecidos ele é tem soluções completamente diferentes pra os mesmos problemas algumas que são mais eficazes em termos de hoje natural e outros pelo menos a diferença é como culturalmente esses grupos entendem esses elementos e o que que é o que que é prioridade em cada momento e tudo mais então não dá pra gente dizer que existe toda essa tonalidade na cultura né e num desenvolvimento e na evolução isso é meio que uma mentira quando a gente vai falar de tudo isso pra dizer que sem considerar a cultura e as ideias que orientam as ações e decisões das pessoas juntas condições materiais estrutura social sempre istaremus de maneira mil pelos menos sociais então é por é aqui que eu quero continuar com vocês vamos voltar ao tema do tamo falando de humano certo quando estamos falando de seres humanos estamos vivendo situações sociais determinam o que fazer com o tesão determinam o que fazer com a necessidade sexual ou à vontade pessoal esse sentimento o que pode as vezes até biológico que a gente sente ou seja né a situação e sucesso elas terminam as práticas sexuais um exemplo interessante é algo colocado pelo foco no livro história da sexualidade lá no volume um o que é mais lido mais acessível acho que em qualquer curso redes sociais qualquer curso introdutório de ficou é é nesse nessa chave que vão dizer então não era pra sexualidade um o foco apresenta uma diferença entre o que ele chama de hipótese a e e o que seria digamos uma maneira atual de falar sobre sobre sexualidade a maneira atual da sociedade comunicar né que deve fazer como tesão e como que seria uma coisa mais impositiva o propositiva ou até positiva no sentido de posição eu vou fazer aqui um parente e dizer que eu não acho que a maneira eu acho que a maneira como foco coloca é como se fosse uma coisa um pouco estanque assim você teve um momento na sociedade ocidental em que se tinha a repressão da de do discurso sobre o sexo então era proibido falar de sexo então tudo era reprimido e tal e um outro momento em que tudo é permitido e justamente isso também é uma forma de controle porque você fica dizendo que as pessoas como elas têm que fazer cinquenta dicas sobre sexo pra deixar o seu marido louco na cama ou né as aulas de educação sexual que tão falando enfim de tantas maneiras então eu acho que essa tipologia que eu foco faz pode escrever essas duas maneiras dizer discurso sobre o sexo verdade é interessante mas eu não acho que eles tão estanque teve um momento era um e depois chamamento que é outro né quando a gente tá fazendo pesquisa é muito difícil e histórica né que é o que esse esse argumento num ficou muito difícil a gente falar é sobre cultura oral né é muito difícil da gente analisar o que se falava em certa época certos contextos sobretudo entre populações que não tinham tanto acesso à escrita ou que não eram estudadas e registradas como importantes como por exemplo as mulheres então você pode ter certo essas bibliografias registros escritos sobre esses cursos mais isso não é o todo curso de uma época essas funções elas são limitadas necessariamente né então é importante pensar isso mas o que eu queria falar um pouco dessa tipologia pra entender um pouco de que maneira eh a sociedade tem ferramentas pra dizer o que fazer com seu tesão isso é interessante mas o importante é o ataque é isso o discurso ele num é ele não é um conjunto de relações sociais tão ligadas a prática sexual ele é uma ferramenta pra que essas relações sociais que determinam as práticas sexuais se mantém eu tenho um as relações sociais que tão aqui em jogo pra essa pergunta eu vou trazer um outro clássico da antropologia que é um texto do sobre o tabu do incesto sabora primeira vez que eu li esse texto e foi numa aula sobre esse texto foi uma das coisas mais belas da minha graduação em ciências sociais a professora maria filomena gregório também conhecida como bibia na unicamp fez uma explicação magistral e belíssima  sobre o argumento do texto eu me lembro que eu chorei nesse momento talvez seja aí o grande marcos da minha paixão pela antropologia mesmo sendo uma pessoa conformação mais voltada pra sociologia e eu tô fazendo experiências pra dizer que a me explica o senhor não vai chegar aos pés da beleza da explicação daquela eh naquele momento na minha graduação a sei lá quantos mil anos atrás certamente nas dez mas a minha explicação é o que eu tenho pra hoje é o que eu tenho pra falar pra vocês eu acho que vocês vieram aqui na spottedcast porque alguma coisa de bom assim também tudo lá somos buscar explicar esse negócio do tabu do incesto no vai ter a vida porque incerto quer ver com um não e cultura a natureza somos chega lá bom né o leme coloca nesse terço seguinte seguinte pergunta seguinte questão ele vai dizer o seguinte filho ó né tão natural tão eh tão e incentiva então porque todas as sociedades de que nós temos registros até hoje tem pelo menos um tipo de relação conjugal vou sexual que é proibido a proibição de alguma coisa ela é necessária mente algo que vem da cultura ela é necessariamente uma coisa que vem da cultura sobre uma enfim uma uma uma prática um impulso uma necessidade uma tendência né que pode vir a cultura ou não mas a proibição ela é necessariamente cultura bom o que ele vai dizer no peso é que as vezes existe uma proibição líquida do inseto as vezes  uma previsão impacta né eh e também não vai dizer que o texto pode variar indiferentes sociedade então tô criando exemplos aqui porque eu não me lembro de cabeça exemplos dele mas eh uma mãe que transa com filho pode tem feito numa sociedade e não tem outra mas nessa outra se não for isso quando a pessoa vai ter alguma outra relação dentro do grupo de parentesco que vai ser considerada incesto então às vezes é mãe com filho que não pode às vezes é eh qualquer parente de primeiro grau as vezes é você não pode transar com nenhum dos seus irmãos mas o foco irmão mais velho pode ou só com a irmã mais velha é proibido então assim tem uma grande variação dos sexto mas sempre existe uma definição do que é intenso e sempre evite a proibição dessa relação nesse texto mais teatral né o livro ele apresenta a teoria dele de que essa essa proibição ela afunda a sociedade humana isso é muito interessante o caminho que ele faz pra chegar aí né ele diz que a função social da proibição transformação evolutiva também a gente poderia entender seria de garantir que os grupos humanos precisem uns dos outros e troquem uns entre os outros nenhum grupo é capaz de ficar isolado se dentro daquele grupo existem relações que não podem ser consumado não feitas seja cavalo casamento ou em termos sexuais também vai depois nossa obra mais tarde né apontar fiquem então trocada entre grupos são sempre as mulheres como se elas fossem bem inclusive em grupos matos e eu não vou entrar nesse debate agora no próximo episódio o que é importante é que anotar que dessa maneira com esses argumentos com esse estudo dá pra gente dizer que a sociedade humana que fundão no caráter social do seres humanos nós somos seres sociais isso é muito interessante né o que há de mais humano no mundo é justamente que as nossas ações mesmo em relação as coisas mais em que aparecem como distinto elas são determinado social e culturalmente esse é o caso da questão sobre a monografia por definição também sobrar não i a poligamia façam parentes aqui pra dizer pra vocês que não mandou ganha e poligamia não são a mesma coisa mas adiante eu vou fazer um glossário com conceitos excetu explicar esse aqui não pode eh quem tiver muita curiosidade pode dar uma uma procurada no meu médio no youtube no tv no facebook que eu escuto a cerveja produzir material explicando essas diferenças de conceito é sempre arroba maria então se vocês tiverem muito curiosos pra saber a diferença entre não pode encaminha compra esses canais eu não vou explicar agora teremos loja podcast no futuro se vocês tiverem um pouquinho de paciência comigo a questão é perceber que em sociedades humanas há sempre um sistema simbólico que regula quem pode transar com quem entre outras coisas esse sistema se chama para inteira para intercom aqui eu tô dizendo enquanto conceito não quer dizer não é um sinônimo de família que é como a gente usa no na corrente comum família é uma das figuras possíveis de parentesco e eu vou falar mais sobre família nos próximos episódios no próximo com certeza e possivelmente em outros também quando a gente fala em parentesco né para intensificar algo mais amplo anterior é uma estrutura eh que determina o nosso atendimento mais baixo do mundo por exemplo como a gente entende o tempo parece estranho né mas tem alguns estudos que são bem interessantes sobre isso a ela tem um livro muito interessante que se chama e nesse livro uma das milhares de coisas superlegais que ela coloca interessantes ali é o tudo de uma sociedade em que eh o tempo não é linear a sensação de passagem do tempo a visão sobre o tempo que é o tempo ele não é de qualidade e isso tá diretamente relacionado ela coloca lá com o sistema de parentesco que é um sistema de parentes coem que as relações elas podem ser perfeita então pra gente é nem precisar pensar ir mãe né ou tipo assim se uma pessoa morre ela num deixa de ter assistido antes ela não deixa de ter sido minha mãe eu sou uma pessoa que perdeu a mãe se a minha mãe morre e nessa sociedade não nessa sociedade a reposição na pessoa de maneira que ela é tá num outro lugar que não tem a ver com a filha daquela pessoa então isso faz com que a prótese a ação do tempo seja completamente diferente né muito louco eu acho muito louco é muito interessante observar essas coisas isso ajuda a gente a naturalizar essas visões que temos sobre o mundo mesmo e como a gente evite no mundo e como a nossa ela é construída isso é muito interessante outra coisa que nós aprendemos com parenteses porque é muito básica é o próprio gênero nós aprendemos o gênero por meio do parentesco quando aprendemos né bebezinho que mãe não é pai não é mãe a gente tá aprendendo gênero a gente tá aprendendo que existe um fator ali que vai diferenciar esses dois adultos cuidadores e uma série de atribuições expectativas relativa a cada um que dão por causa dessa diferença que é uma diferença de gênero não parem pesco pra gente ela é um sistema extremamente não é que pra outra sociedade não seja não tenha gênero toda sociedade tem um sistema de gênero também mas eu não vou discutir esse ponto especificamente agora vale aqui a gente entender que o parentesco ele estrutura nosso atendimento básico do mundo né ele é um sistema que tem um monte de categorias né tão casal marido e esposa cunhado filho família amigo são todas as categorias do nosso sistema de parentesco e a posição das pessoas que ocupam nesse sistema é o que define quem pode ou não transar com quem e ficava com quem se apaixonar por quem etcétera etcétera etcétera no caso dos seres humanos isso é se aplica e varia indivíduo e isso nos diferencia dos animais então os animais eles vão transar sei lá tem um macho pode ser qualquer macho ou qualquer fêmea e os seres humanos dotados vi entre outras coisas na sociedade segundo aquela primeiro terceiro ou porque esse aqui é meu irmão esse aqui é meu pai que ele é meu amigo então isso é muito interessante e muito próprio dos seres humanos e esse podcast é claro é sobre seres humanos não é sobre animais então portanto estamos falando de serem com cultura inéditas em relações sociais que eu orientar vc corram parentesco com o gênero entre outros não apenas esses dois ok quando falamos sobre outros animais não deveríamos ficar os as palavras é isso que eu penso pelo menos porque a gente usa essa analogia e mesmo nessa analogia é mais consulta do que explicativa e acaba entender o processo sociais reais que determinam a nossa vida e a gente fica preso nessa analogias nessas comparações que não vão muito longe outra característica dos seres humanos em particular quanto ao flex é que no nosso caso a nunca é apenas sobre sexo mas ela é especialmente sobre casamento eh para pode parecer evidente dessas coisas não são a mesma coisa mas eu vou contar pra vocês como é que essas coisas se misturam no próximo episódio agradeço primeiro episódio que teve uma epopeia pra poder ser gravado entre a gravação e lançamento do primeiro e tentar produzir segundo episódio pegou fogo na minha casa eu tive um trabalho rejeitado nossa linha de de cabeça pra baixo então foi eu tô muito contente finalmente eu entrei no ouvir isso eu queria aproveitar pra deixar um recadinho aqui né o primeiro deles é que vocês podem seguir o livre em todos os canais é sempre arroba libre quer ou livre pode quebrar porque nem sempre libre festa livre nem livre pode ficar livre então sigam as nossas eu em geral posto notícias por lá vocês podem me seguir também sempre arroba marília moscou no instagram no youtube no twitter no facebook e até no telegram nós temos um canal de telegram e em breve abriremos um grupo de telegram pra pessoa que querem outro sobre esse assunto das relações orgânicas e outros assuntos que vão pintar aqui na líder é sempre livre ter ponto m e barra livre quer uma outra coisa bacana que eu queria deixar aqui com vocês agora no final é que eu tenho uma pra quem não sabe e nós estamos com um projeto no capaz de trás um financiamento coletivo de nível sobre bissexualidade já que estamos falando sobre sexo vamos falar também de sexualidade e como ela é construída e como a nossa subjetividade acontece dentro disso e qual o papel da identidade mas pra isso eu gostaria muito vídeo de um livro que nós estamos tentando publicar no brasil que é o livro pai não se for vamos traduzir como fi notas para uma revolução bissexual que nessa gestação é a que é uma tradutora excelente uma pessoa maravilhosa uma ativista feminista e tem outras pessoas muito maravilhosas envolvidas nesse projeto só que nós precisamos de ajuda o cláudio ainda não engrenou nós temos só até o dia oito de novembro pra conseguir esse dinheiro pra poder fazer o livro acontecer no brasil tá tudo explicadinho em catarse ponto me barra bi se vocês puderem ajudar divulgando contribuindo com dinheiroinclusive você tem opção de receber o livro como recompensa dessa doação inicial quase como se fosse uma pré-venda então confiram lá catarse ponto me barra bi muito obrigado por ter escutado mais episódio do livre sempre arroba livre arroba podcast em todas as redes sociais então podcast que recebe apoio da berlim um festival de cinema que acontece todo ano em berlim e da fundação alexandre funk a música é de composição de emiliano sampaio a edição marque a distribuição é feito pela cena da rádio sempre tá sensacional rádio embora não tenhamos uma feira de cidade muito regular no momento que tu vai se acertar por enquanto eu peço pra vocês ouvirem e se inscreverem e todas as plataformas e redes sociais ficar finalizado quando chegarem os episódios do livre espero que vocês tenham aprendido alguma coisa nova com mais esse episódio equilibre eu fico por aqui espero ver vocês no próximo episódio O post Libre #1: Somos animais monogâmicos? apareceu primeiro em Sens - Rádio, Podcast e TV.
18 minutes | Sep 4, 2019
Libre #0 - Is all you need love? (pilot) - English
Libre #0 – Is all you need love? (piloto) – English Libre is a podcast about non-monogamous relationships, sex, love, non-traditional relationships, poliamory and how all of this can help us fight domestic violence and other forms of gender violence. This is a feminist podcast with 8 base episodes published biweekly starting September 2019. In this first episode, listeners are introduced to the hostess and to the podcast itself, in English. The podcast is also published in Brazilian Portuguese and the Brazilian version eventually has bonus episodes between the regular publication. Download this episode here Subscribe to the feed here Check the official Libre website for more Page with more podcast options available Libre on Facebook, Telegram and Instagram Our hostess Marília Moschkovich, also known as Marilia Moscou (@MariliaMoscou) is a sociologist, MA and PhD at Unicamp (Brazil), and fellow of the Alexander von Humboldt Stiftung in Berlin. This podcast is part of her current research project and was made with the support of the Berlin Feminist Film Week. Since 2014, after ending an abusive marriage, she lives non-monogamous relationships. In 2019 she became a mom and has since then split the baby care with one of her partners – hopefully soon expanding this care and affection network as much as possible. Besides that, she is a bisexual, a member of the Brazilian Communist Party (PCB) and a fouding partner at a feminist independent publishing company called Linha a Linha.   O post Libre #0 – Is all you need love? (pilot) – English apareceu primeiro em Sens - Rádio, Podcast e TV.
26 minutes | Sep 4, 2019
Libre #0 - Is all you need love? (piloto) - Português
Libre #0 – Is all you need love? (piloto) – Português Libre é um podcast sobre relações não-monogâmicas, sexo, amor, formas não-tradicionais de relacionamento, poliamor e como tudo isso pode nos ajudar a combater a violência doméstica e outras violências de gênero. É um podcast feminista, com 8 episódios-base publicados quinzenalmente a partir de setembro de 2019. Neste primeiro episódio os ouvintes são apresentados à hostess e à proposta do podcast, em sua versão brasileira. Faça download do EP aqui Assine o feed aqui Site oficial do Libre Página com opções de agregadores Facebook Libre A hostess Marília Moschkovich, também conhecida como Marília Moscou (@MariliaMoscou) é socióloga, mestra e doutora pela Unicamp, e fellow da Fundação Alexander von Humboldt em Berlim. O podcast é parte de seu atual projeto de pesquisa e foi realizado em parceria com o festival de cinema Berlin Feminist Film Week. Desde 2014, após terminar um casamento abusivo, vive relações não-monogâmicas. Em 2019 tornou-se mãe e desde então divide o cuidado do bebê com um de seus companheiros – na esperança de em breve ampliar essa rede de cuidado e afetos o máximo possível. Além disso, é bissexual, militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e sócia da editora feminista independente Linha a Linha. Transcrição livre do episódio Obs: A transcrição livre é feita automaticamente pelas ferramentas disponibilizadas pela da Rádio Sens. Neste caso não é feita correção, adequação e revisão do texto.  bom dia boa tarde boa noite são paulo e todo mundo que resolveu conhecer esse podcast novo eu sou a marília sou e criadora do livre esse é o nosso primeiro episódio em setembro de dois mil e dizenovi diretamente hoje vocês vão conhecer um pouco sobre essa série de episódios de podcast um pouco sobre mim e com alguma esperança um pouco sobre vocês também nesse episódio eu vou introduzir as principais questões próximos sete episódios juntos nesses episódios nós vamos investigar o amor relações relacionamento sexo e outros aspectos da vida social que são ligados essas coisas controle porque não violência também não parece um pouco estranho juntar todas as coisas vem comigo e abra a sua meia interna esse é o livre unidas tive essa música dos beatles né mas será que tudo que a gente precisa demora o que a gente quer dizer quando a gente diz eu te amo por que quando a gente fala em amor chuva mas a gente se sentir especial mas ao mesmo tempo autoriza outras coisas ou até exigisse pras coisas da outra pessoa comé que a gente aprende tudo isso e porque que se importa essas são algumas questões que eu comecei a a colocar e algumas coisas que eu comecei a me perguntar em dois mil e catorze depois de terminar um casamento bastante abusivo eu já tinha estudado ae na gravação e também no mestrado então eu sabia que outra sociedade não entendiam essa coisa boa no mesmo jeito que a gente também sabia que a resposta a essas perguntas e até as próprias perguntas só fazem sentido no contexto histórico específico já que o amor como criança humana também é situado historicamente tô atropelando um pouco as coisas aqui é o meu ponto é eu tenho me perguntado essas questões e eu tenho procurado as respostas pra essas coisas já por um tempinho em dois mil e dezoito eu fui selecionada pra uma um programa de bolsa eh de formação sei lá não tem uma tradução exata né da fundação alexandre e a ideia era justamente compartilhar essas perguntas respostas com o mundo né como parte desse programa que se chama eu teria oportunidade finalmente de fazer um pouco de podcast sobre esse assunto valendo junto também com o festival de cinema que se chama berlim sabe que tá trabalhando comigo nesse projeto todo e além dos podcasts eu também teria oportunidade tô tendo a oportunidade de fazer curadoria de algumas sessões pra o festival de cinema que acontece no final de cada inverno aqui em berlim então atenção tão de dois mil e vinte da seu mãe volta dois mil e dezoito ano passado recebi a bolsa fiquei foi selecionado pela pra bolsa organizei minhas coisas eu ouvi meu apartamento em são paulo e mudei pra alemanha ah é tem esse pequeno detalhe duas semanas pegar o meu voo eu descobri que eu tava grávida grávida isso significou ficar um pouco mais na alemanha do que eu tinha previsto mas também eh uma experiência nova e aprender com essa experiência nova de ter um bebê num país diferente e numa relação não então essa é uma coisa que sempre acontece aparece as pessoas perguntam né como que fica com filhas numa relação poliamor não sei quê não dá certo e tal bom tô aqui e tô com filho tamo indo né tão parecia que a vida também queria me ajudar um pouco a explorar essas questões que eu tava me perguntando calma porque aquela na janela é o leste e pra julieta como um solo sobe formosa sol e a lua que sofre da anemia do ciúme pois tufa devota é mais formosa não estejam ao serviço da ciumenta que o hábito virtual é doença verde tira o já minha senhora ó meu grande amor ó que ela já não soubesse umas produções mais famosas da cultura ocidental a peça romeu julieta do shake é bastante interessante pra gente entender algumas construções que a gente tem sobre eu não sei se vocês conhecem mas basicamente a peça conta a história de uma moto proibido romeu julieta são adolescentes de famílias que vai eles apaixonam a peça ela cheia de sonetos sobre uma paixão brutal avassaladora e o sentimento de que eles vão tá com com outro assim o tempo inteiro nãO importa o que aconteça é exatamente isso que leva eles a uma tragédia fatal no final não seria é lógico né tão romântico que o romeu vice a julieta supostamente morta ali em vez de depender ele resolvesse sei lá viveu guto eh fazer um pouco de terapia né procurar outros relacionamentos depois que eu também só funciona como uma tragédia romântica porque nós compartilhamos a ideia de que só existe uma amor verdadeiro então se o seu uma amor verdadeiro morre não tem nada que você possa fazer se não morrer ou viver uma vida horrível e miserável infeliz porque também diz um pouco pra gente sobre outras concepções que a gente tem sobre o amor por exemplo que esse tipo de amor que a gente assistia com relacionamentos românticos e sexo e tal ele seria diferente amore totalmente necessário se você precisar se você é desculpa se quiser ser feliz dando de uma forma também não seria muito romântico né que ah o recado que o freio manda pro romeu chegasse no romeu de fato ele não tivesse bebido veneno e a julieta acordasse ele polícia em casar assim tem filhos e começar a se de repente brigar porque ela tava cuidando das crianças todo dia ele num acordo maluco é uma puta merda sabe o pior que ela de repente pra ir filha e terminar morta por ele tô noticiário internacional da tiveram no dia vinte e dois de novembro dois mil e dezoito na alemanha em dois mil e quinze um total de cento e vinte e sete mil quatrocentos e cinquenta e sete pessoas em relacionamentos foram alto de assassinato lesões corporais estupro assédio sexual ameaça e foque em perseguição oitenta e dois por cento mais de cento e quatro mil eram mulheres trezentas e trinta e uma mulheres foram mortas intencionalmente ou não intencionalmente pelos seus parceiros tudo isso em dois mil e quinze  os dados nesse mesmo relatório que tão no livre na transcrição do texto episódios esses ovos também mostram que na alemanha em todos os dias do ano de dois mil e dezessete um homem tentou matar a sua parceira ou caras eram alemães né caso achei nomofobia de você seja muito correndo pra culpar os estrangeiros imigrantes por esses outros em cento e quarenta e sete vezes esses caras conseguiram matar as suas parceiras dois parceiros isso significa que a violência de gênero e treinamento mata uma mulher a cada três dias na alemanha nunca vi o negócio é ainda mais tenso né nos primeiros três meses de dois mil e dizenovi cerca de duzentas mulheres já tinham sido mortas pelos seus parceiros ou parceiras de acordo com a organização mundial de saúde o brasil é o quinto país mais letal pra mulheres do mundo inteiro muito errada no jeito que a gente ama que em último caso acaba matando as mulheres a violência em relacionamentos ela é muito frequentemente motivada por sentimentos que a gente aprende que são ligado ao amor como ciúme controle competição a sensação de tá devendo algo praquela pessoa que você ama sacrifício você me ama cê vai fazer isso não você faz isso quer dizer que você não me ama etecétera todo mundo conhece bem no final o que acontece é que as nossas relações no módulo mais tradicional elas são recheadas de um uma busca incessante impossível e infinita pra provar essa coisa aqui aplicado que a gente chama de amor né eu vou comentar um pouco mais dentro de alguns episódios vocês podem olhar por enquanto a grade de planejamento de episódios no livre ou livre tá afim ou chama no face libre pra fim o ponto com e aí vocês vão encontrar mais sobre os episódios que tão planejado por agora eu queria ressaltar uma das muitas coisas que a gente experimenta e vive na nossa cidade como prova de amor que é a tal da fidelidade significando nesse caso exclusividade sexual é uma parte tão importante das nossas ruim sobre amor que as pessoas sentem que elas têm direito inclusive a matar umas as outras quando elas quebram esse contrato seja isso legal no país elas ou não né mata o outro por causa de e acontece que às vezes é legal sim muitos países europeus especialmente os que nunca foram socialistas ou comunistas só descriminalizar império ou seja quando essa cláusula de exclusividade sexual ela é quebrada dentro do casamento depois dum sessenta áustria foi um dos últimos só em mil novecentos e noventa e sete ainda pior porque a lei que criminaliza o adultério só foi validada legalmente oficialmente em dois mil e cinco unidos rotária ainda é um creme em dezenove sábado que é tipo metade do país quatro em muitos países também as leis elas iam punem não só ou as vezes só ontem mas também podem as pessoas que transitam com essas pessoas que são casadas e não só aqui foi infiel no casamento e que cometeu adultério esse era o caso da índia até surpresa até dois mil e dezoito ano passado tão o negócio é meio tenso e mesmo que o adultério ele não seja base legal pra punição né o não seja visto como crime em muitos países hoje ele ainda é visto mesmo nesses lugares vão dizer não é crime ele ainda disso como uma razão legítima pra uma pessoa agir violentamente seja contra a pessoa que traiu seja contra a pessoa com quem ela traiu inglês tem até essa expressão né e no caso do brasil a gente pode falar em a gente fala aí seu né na na língua corrente e inglês chama no caso do inglês ainda muito interessante cê pensar que é tipo é o é enganar né você você que num jogo você tipo os honesto pra chegar na frente e tal então ainda vou parece um pouco essa ideia da relação como um jogo né eh se você num tá resistindo a dureza e ao sacrifício de não de viver a sua sexualidade livremente você tá passeando né que seria talvez a melhor tradução pratiquem então é muito interessante né em fidelidade ela é vista como um problema moral e não com a parte de um sistema mas eu também vou falar mais disso em outro episódio o meu ponto agora é que a gente aprende desde que a gente nasce a gente aprende isso quando a gente aprende as categorias e básicas da nossa existência como família mãe pai e outras peraí e a mídia filmes jornais propaganda aí e por aí vai um monte de veículos essenciais de né de transmissão dessas visões letais sobre o amor que a gente tem na nossa cultura começando com shakes lá atrás e passando por muitos produtos culturais produções culturais os últimos centenas centenas de anos mas recentemente eh a série da netflix e o trouxe um pouco desse tema numa perspectiva um pouco mais interessante embora eu tenho minhas críticas eh nessa série o jargões né românticos eles eh tipicamente românticos eles ficam bastante obscuros a gente vê que era verdade um cara que é uma faxina violento sol queria ele é tudo aquilo em nome do amor então é meio tenso assim mas é apesar de ser uma eh um exagero numa caricatura também que tem um pouco de verdade como essa é toda essa esses dados que eu mencionei mostra as mulheres são mortas pelos seus pais meus parceiros mais frequentemente do que a gente gostaria de sentir e na maioria das vezes em nome da fidelidade do ciúme da paixão do amor então é bem complicado junto setenta no brasil as militantes feministas usavam né isso não é amor pra falar sobre violência doméstica eu vou falar um pouco mais disso amor e e abordar um pouco uma perspectiva crítica do amor num episódio mais pra frente por enquanto a gente pode ficar com essa pergunta não cabeça se a gente aprende que o amor dá direito pra gente sobre a sexualidade né inteira outra pessoa e portanto também ao corpo dessas outras pessoas né o dessa outra pessoa mas ao mesmo tempo impor o nosso controle sobre esse corpo não é amor então o que é amor esse amor existe esse amor puro ideal será que a gente não tava sei lá né de repente de uma forma de amor que não deixa amor é fogo que tá aqui a gente vê é ferida que dói não se sente momento descontente é dor que ele já tinha na cintura eu não querer mais que bem querer é solitário andar por entre a gente é nunca contentar se de contente é cuidar que se ganha é querer estar preso por vontade é servir atendente pintura é ter com quem mata lealdade mas como que eu já pode seu favor nos corações humanos amizade se tão contrário a si é o mesmo amor o poema de luiz camona crítica no século dezesseis mostra cinco uma peça do romeu julieta efim ideal de amor no futuro ocidental né eh o amor é fogo que tem que ver o amor enfim né o estágio que preso por vontade de servir a quem vence o vencedor não ter com quem nos mata lealdade então sacrifício a lealdade até a morte tá tudo ali do outro lado também fazendo um parênteses alguns eh pesquisadores eh colocam que então e a sensação como se entender o amor naquele período histórico na europa não era aqui as características do amor que eu escrevi um poema é faziam dele um sentimento buscado a ser desejado ou quero gostoso que as pessoas queriam sentir tal como hoje tem essa como hoje tem essa importância né mas naquela época é como se fosse uma coisa ideal né uma motivação nobre inalcançável para ser sonhada e tudo mais então inclusive a palavra nobre aqui tem a ver com a própria estrutura social daquela sociedade medieval né na época hoje em dia nessa discussão de lealdade verdade ela acabou se expandindo e muitas pessoas entendem lealdade fidelidade como um pouco mais do que essa questão da exclusividade como esse é um um episódio piloto claro eu não vou entrar muito nisso agora embora vocês estejam loucos pra ouvir e eu espero que vocês voltem assim nos próximos pra escutar eh uma semana até dezembro eu gostaria de de colocar ao mesmo tempo também já meio que anunciar que uma das principais ferramentas pra gente fazer essa criticar o amor e a o amor romântico e a manu é comparar o que a gente aprende sobre o amor né incluindo aquilo que a gente que a gente pode ter permissão pra sentir por causa do amor então se a gente não se incomoda que nossos amigos tem outro amigo por que que a gente sempre se incomoda se os nossos digamos pareceres românticos né tem outras parceiras e bom a gente querendo ou não uma questão central aqui e eu também vou explicar isso em outro pilote o feminismo desafiou historicamente muito muitas as noções mais pra gente sobre sexualidade gênero papéis familiares e outras questões ligadas a esse universo de debate hoje na revolução francesa né com o movimento anarquista no começo do século vinte os estados unidos a luz salomé na alemanha um pouco depois alexandra na união soviética essas são apenas algumas das autoras que ao longo dos próximos episódios eu vou comentar e analisar as vezes mas se sente movimento feminista comecei não exatamente fora dele né essa isso que eu chamo de comunidades não modernas também trouxeram essas questões né e começaram a enfim colocar essa crítica e abordar mia é de uma de um ponto de vista político oral num outro episódio eu vou explicar um pouco melhor do que eu porque que eu tô chamando de comunidade não as modernas eh o que que significa mas por enquanto mas dizer que eu tô falando de pessoas que vivem de amor ou enfim grupos do movimento essas comunidades elas desafio um né um dos um dos uma das regras mais básicas do nosso sistema amoroso por assim que a mia com minúsculo aqui que é essa regra não vita de que a gente só pode só é legítimo ter relações sexuais eh comprometidauma pessoa por vez esse é o motivo pelo qual não é um tema central desse podcast que começa com uma pergunta sobre violência né e começa com perguntas que eu mesmo fiz enquanto ou depois de perceber que vive esse tipo de violência né que a gente pode mais violência conjugal talvez também tem produtor interessante brasileira sobre vocês cantaram na universidade um professor eu não me lembro quem foi agora mas eu lembro lá da tinham alguma aula de fuzil na filosofia e perguntava assim a gente precisa de uma regra social pra parar pra impedir que as pessoas comam tijolo não não a gente não precisa de uma regra social dizendo pras pessoas ensinando a gente ensinar as pessoas a não comer tijolo eh o ponto desse professor era que eh a gente precisa criar uma regra social muitas estruturas sociais pra gente não fazer alguma coisa é porque aquilo é pelo menos num um pouco atraente pra gente algumas pessoas perguntam se os seres humanos são ou não são por natureza e esse é o tema do nosso próximo episódio daqui a duas semanas outros episódios que eu tô preparando pra vocês sentir todos bastante interessantes como uma breve história do sexo do casamento o amor olha amor e outras formas de economia capitalismo o reinado da família e não a vida não em cor de rosa e outros também eu também tô agora começando esse pode e na versão brasileira dele isso é especial da versão brasileira porque o público brasileiro é o melhor que ele não e na versão brasileira eu vou também tentar a cada duas semanas no intervalo entre um episódio e outro lê e fazer um comentário breve sobre casos reais de vivência não a vivência de relacionamentos não tradicionais que as pessoas me mandarem então você pode entrar no site que é livre tracinho fest ponto com no site tem um formulário e nesse formulário você pode mandar anonimamente o seu caso que você gostaria de comentar ou a sua pergunta e eu vou ler essa correspondência de leitores alguns comentários prático sobre realmente a prática de viver de uma maneira diferente o amor né então vamos você já podem entrar lá se estiverem ouvindo isso aguardo os comentários de vocês então daqui a uma semana eu volto comentando casos que vocês me mandarem e daqui a duas semanas eu volto com o episódio ou não somos animais espero que vocês tenham gostado desse primeiro encontro lulu e que vocês votem pra mais e já quer dizer que a gente tá falando compartilhem dividam convidem quanto mais melhor cês vocês em duas semanas O post Libre #0 – Is all you need love? (piloto) – Português apareceu primeiro em Sens - Rádio, Podcast e TV.
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