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Leituras de quarentena

19 Episodes

6 minutes | Apr 21, 2020
Raquel Barreto sobre ‘Noturno do Chile’, de Roberto Bolaño
“Noturno do Chile” é um painel do que foi o país sob a ditadura de Augusto Pinochet (1973 a 1990), apontando inclusive a conivência de nichos de intelectuais com o regime. A historiadora e pesquisadora Raquel destaca as várias camadas que existem na literatura de Roberto Bolaño (1953-2003), que não se reduz a rótulos como “engajada”.
5 minutes | Apr 16, 2020
Daniel Pellizzari sobre ‘Decameron’, de Boccaccio
Giovanni Boccaccio (1313-1375) escreveu Decameron após um surto de peste bubônica na Itália. Os personagens passam dez dias em isolamento. Além da associação com o momento em que vivemos, o escritor e tradutor Daniel Pellizzari, integrante da coordenadoria de internet do IMS, indica o livro por ver nele uma “celebração da vida vencendo a morte”, com humor e sexo.
6 minutes | Apr 14, 2020
Carla Rodrigues sobre ‘O segundo sexo’, de Simone de Beauvoir
Uma frase de O segundo sexo ganhou vida própria, tornando-se célebre e quase banal: “Não se nasce mulher, torna-se mulher”. O livro de Simone de Beauvoir é muito mais do que isso, ressalta Carla Rodrigues, professora de filosofia na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e pesquisadora da Faperj (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro). A obra de 1949 é “o principal fundamento da revolução feminista” e está, hoje, intensamente viva, ganhando novas interpretações.
4 minutes | Apr 13, 2020
Aldir Blanc sobre ‘Tabloide americano’, de James Ellroy
Este é o último registro gravado da voz do compositor e escritor Aldir Blanc, que morreu em 4 de maio, vítima da Covid-19. da voz. Segundo ele, Tabloide americano, o primeiro romance de uma trilogia de James Ellroy, é perfeito para se entender o que são os Estados Unidos sob a presidência de Donald Trump, O autor passeia da Guerra do Vietnã, nos anos 1960, até o passado recente de seu país, apimentando a narrativa com saborosos detalhes, como um caso entre Rin-Tin-Tin e Lassie. Ellroy foi ladrão, drogado, mas, como diz Blanc, “a literatura policial o salvou”. Ainda há, segundo o compositor, uma lição para o Brasil.
7 minutes | Apr 12, 2020
Juliana Borges sobre ‘Olhos d’água’, de Conceição Evaristo
“Escrever é uma maneira de sangrar” é uma frase marcante do conto “A gente combinamos de não morrer”, um dos 15 de Olhos d’água, livro que ganhou um Prêmio Jabuti em 2015. A escritora e pesquisadora em antropologia Juliana Borges diz que jamais conseguira falar dessa obra de Conceição Evaristo, tantas são as personagens que lhe atravessam, como mulher negra. Para ela, os olhos das protagonistas dos contos retratam o presente e projetam o futuro.
7 minutes | Apr 9, 2020
Guilherme Freitas sobre ‘Caminhando no gelo’, de Werner Herzog
Em 1974, aos 32 anos, o cineasta alemão Werner Herzog decidiu ir a pé de Munique até Paris, quase 800 km. O objetivo era fazer com que a amiga Lotte Eisner ficasse esperando-o chegar e, assim, resistisse à doença que a acometia. O diário escrito ao longo da viagem ganhou o título de Caminhando no gelo. É um relato “assombroso”, como classifica Guilherme Freitas, editor-assistente da revista serrote. A solidão, em alta neste período de quarentena, é um dos temas que provocam assombro.
8 minutes | Apr 8, 2020
Carola Saavedra sobre ‘A metamorfose’, de Kafka
A transformação de Gregor Samsa num inseto monstruoso (não exatamente numa barata, como sempre se diz) é uma das cenas mais conhecidas da literatura. A escritora Carola Saavedra destaca que no clássico A metamorfose, do tcheco Franz Kafka (1883-1924), a transformação também é de um caixeiro viajante produtivo e arrimo de família em alguém que não serve mais para o mundo moderno.
9 minutes | Apr 7, 2020
Sérgio Augusto sobre ‘1984’, de George Orwell
Em Oceânia, país fictício do romance 1984, todos são vigiados por uma entidade que não aparece, o Big Brother, representação do partido único que reprime qualquer forma de liberdade, inclusive o amor. O jornalista Sérgio Augusto ressalta que o livro do britânico George Orwell (1903-1950), lançado em 1949, não fazia alusão apenas à União Soviética, mas a Hitler, Mussolini e à “essência nefasta de qualquer forma de poder totalitário”. A atualidade da obra é clara, como indica sua permanência entre os best-sellers.
6 minutes | Apr 6, 2020
Aparecida Vilaça e Francisco Vilaça Gaspar sobre ‘Só garotos’
Estudiosa das questões indígenas, a antropóloga Aparecida Vilaça escolheu um livro muito distante de sua área de atuação: Só garotos, da poeta e cantora americana Patti Smith. Aparecida e seu filho, o químico Francisco Vilaça Gaspar, comentam os relatos sobre as histórias vividas na Nova York dos anos 1960, especialmente ao lado do fotógrafo Robert Mapplethorpe. Entre os causos estão encontros Allen Ginsberg, Salvador Dalí e Jimi Hendrix.
11 minutes | Apr 5, 2020
Renato Lessa sobre ‘É isto um homem?’, de Primo Levi
Para o cientista político Renato Lessa, É isto um homem? se tornou uma obra clássica por não ser um relato testemunhal do ano e meio que Primo Levi passou em campos de concentração, a maior parte do tempo em Auschwitz. O autor italiano refletiu sobre a destruição do que há de humano em alguém naquelas condições e apontou para o fato de que cada época tem o seu fascismo. O mundo de hoje não deixa dúvidas.
4 minutes | Apr 2, 2020
Bia Lessa sobre ‘O homem sem qualidades’, de Robert Musil
Um livro inacabado sobre um matemático que não consegue encontrar um sentido para a sua vida ajuda a traduzir o momento caótico de hoje. É o que leva a diretora teatral Bia Lessa a indicar "O homem sem qualidades", do austríaco Robert Musil.
6 minutes | Apr 1, 2020
Miguel Del Castillo sobre ‘Formas de voltar para casa’, de Alejandro Zambra
O título do romance sugerido pelo escritor Miguel Del Castillo, curador da biblioteca de fotografia do IMS Paulista, é apropriado em época em que todos devem ficar em casa. O chileno Alejandro Zambro alterna o presente com a sua infância, vivida sob a ditadura de Augusto Pinochet.
3 minutes | Mar 31, 2020
Veronica Stigger sobre ‘A paixão segundo G.H.’, de Clarice Lispector
A protagonista de "A paixão segundo G.H." se vê em "desorganização", sem sua "montagem humana". Estas são expressões fundamentais no romance de Clarice Lispector. E também no que estamos enfrentando hoje, como destaca a escritora Veronica Stigger.
5 minutes | Mar 30, 2020
Luiz Antonio Simas sobre ‘A alma encantadora das ruas’, de João do Rio
Em período de confinamento, é ainda mais desafiador pensar sobre a rua, sobre a cidade. Para o historiador e escritor Luiz Antonio Simas, A alma encantadora das ruas, que João do Rio publicou em 1908, é atual.
4 minutes | Mar 29, 2020
Elvia Bezerra sobre ‘Comentário musical’, de Manuel Bandeira
Manuel Bandeira se mudou para o bairro de Santa Teresa, no Rio, para viver sua "solidão de tuberculoso". A tristeza inicial evoluiu para um humor pungente, como explica a pesquisadora de literatura brasileira Elvia Bezerra. Um exemplo é o poema "Comentário musical".
7 minutes | Mar 26, 2020
Paulo Roberto Pires sobre ‘O retalho’, de Philippe Lançon
Doze pessoas morreram no massacre do "Charlie Hebdo", em 2015. Homem abriram fogo na redação do jornal francês. Philippe Lançon sobreviveu, mas com ferimentos graves. Ele conta sua história num livro que mostra, segundo o jornalista e escritor Paulo Roberto Pires, que nada está sob nosso controle.
6 minutes | Mar 26, 2020
Flávio Pinheiro sobre ‘Vida e destino’, de Vasily Grossman
"Vida e destino" é um dos mais potentes livros escritos sobre a Segunda Guerra Mundial. O jornalista Flávio Pinheiro, superintendente executivo do IMS, ressalta que, na sua combinação de jornalismo e ficção, o russo Vasily Grossman (1905-1964) faz uma obra anti-stalinista, antifascista e humanista.
6 minutes | Mar 26, 2020
Stephanie Borges sobre ‘Um defeito de cor’, de Ana Maria Gonçalves
A poeta e tradutora Stephanie Borges destaca como é improvável e importante a consagração de "Um defeito de cor", de 2006. O romance de Ana Maria Gonçalves é narrado por uma mulher negra no Brasil escravista do século 19, unindo entretenimento e pesquisa rigorosa.
9 minutes | Mar 26, 2020
Rubens Figueiredo sobre ‘Guerra e paz’, de Tolstói
Liev Tolstói (1828-1910) é o maior dos escritores, na opinião de Rubens Figueiredo, que traduziu "Guerra e paz" para o português. Ele explica que o autor russo apoiou o romance em linhas paralelas: o homem soterrado pela história (guerra) ou lidando com os próprios pensamentos (paz).
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